São 62 milhões de reais para revitalização de toda a região central onde o parque será implantado
O Prefeito Marquinhos Trad empossou (23) os 42 membros que fazem parte do Grupo Especial de Estudo (GEE) e que iniciam hoje o estudo de implantação do Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande, Estação Digital.
O grupo tem como meta subsidiar a estruturação do projeto e as demais ações para elaborar a governança para utilizar-se no Parque.
Destacando a importância dos investimentos no parque tecnológico de Campo Grande, o Prefeito Marquinhos Trad agradeceu, dessa maneira, a bancada federal pelas emendas.
“Ao todo são 62 milhões de reais para revitalização de toda a região central onde o parque será implantado. E agradecemos o empenho de toda a bancada que tem colaborado com as emendas incluindo os recursos para a revitalização da feira central, rotunda e principalmente para o projeto Estação Digital. Poderão, portanto, criar-se mais empregos com um nível de qualificação superior ao que é ofertado normalmente, e com isso a economia poderá ser acelerada, usando o Parque Tecnológico como um gancho”.
Treinamento e capacitação
A ação de posse aconteceu no Teatro do Paço. Veio, dessa maneira, acompanhada de treinamento e capacitação para servidores e membros do grupo de estudo ministrada pelo Paulo Roberto Aragão Ramalho, Diretor de Tecnologia e Inovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação. Ramalho é, portanto, umas das principais autoridades na implantação de Parques Tecnológicos do Brasil.
“Estamos trabalhando junto com a Sidagro para trazer novas soluções para Campo Grande. Começamos os estudos desenvolvendo cinco pilares de tecnologia. Focamos, contudo, em indústrias que serão assessoradas, de maneira mais intensa, dentro da criação do Parque Tecnológico. O objetivo é ter acesso à educação 4G, trazer a economia digital, fazendo de Campo Grande um polo, tanto de tecnologia quanto de logística dentro da região.”
Sobre o Grupo de Trabalho
O Grupo Especial de Estudo é formado por pessoas do poder executivo municipal e estadual, do legislativo municipal, institutos de ciência e tecnologia, entidades de classes. O projeto de implantação da Estação Digital faz parte do Reviva Campo Grande. Trata-se, contudo, de um programa que vai contribuir para a recuperação econômica do Município, gerando emprego e renda.
Para Rodrigo Terra, Secretário da Sidagro, o grupo tem papel fundamental de colocar a Capital nos trilhos da conectividade. “Vamos juntos estudar e criar um Parque que de vida aquela região tão importante para nossa cidade. É um grande desafio. Mas percebo, portanto, que temos as mesmas preocupações com as pessoas, com as tradições, com nossa cultura e acredito que teremos muito sucesso neste projeto”, ressaltou.
UFMS tem hoje 16 empresas juniores
Estudos também vão, dessa maneira, auxiliar as desburocratizações das barreiras de negócios. Afirma o professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Saulo Gomes Moreira. Representa todos os membros do grupo.
“No ranking nacional de conectividade, o Brasil está em uma decrescente e precisamos trabalhar de forma conjunta e conectada. Isso para que as barreiras burocráticas não atrapalhem quem quer fazer negócios. E, ainda, que sejam negócios criativos com potencial que possa resolver problemas da sociedade. E que vão também potenciar o desenvolvimento econômico de Campo Grande.”
A UFMS tem, portanto, hoje 16 empresas juniores, uma incubadora e começamos a AGROTECH recente. Traz soluções para nossa sociedade. Integrar ações como essas de implantação do Parque Tecnológico e de Inovação – Estação Digital.