O bem-estar animal e, consequentemente, a qualidade da carne e da lã estimulam a comercialização e potencializam a cadeia produtiva da ovinocultura no estado. Com apoio da Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS, a atividade está mais profissionalizada e dinâmica, chegando a comercializar, em 2021, mais de 1,7 mil animais, com receita de R$ 778 mil.
“Com orientações de nutrição, sanidade, boas práticas agropecuárias, manejo reprodutivo, entre outros cuidados para aumentar o ganho de peso dos animais, conseguimos melhorar diferentes aspectos da propriedade, obtendo resultados ainda mais concretos”, explica o coordenador do programa em ovinocultura, André Nunes.
Atualmente, a ATeG Ovinocultura contempla um rebanho de aproximadamente 10 mil cabeças. No ranking dos municípios com maior número de animais está Campo Grande no topo, com 1.850 ovinos, seguida de Chapadão do Sul com 1.386 e Amambai, com 1.041. A produtividade média no primeiro semestre de 2021 está em 141,2 quilos/hectare, com previsão de aumento até o encerramento do ano.
Na análise de dados realizada pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS), de janeiro a maio deste ano a movimentação geral que inclui reprodução, engorda, recria, terminação e abate, registrou aumento de 48% comparado ao mesmo período de 2020.
“Quando considerarmos somente a terminação de animais, em cinco meses o avanço foi de 46%. São números que mostram o quanto a ovinocultura tem se profissionalizado no estado, aplicando conhecimento técnico na atividade. O resultado é um produto de qualidade ao consumidor”, explica o analista técnico do Sistema Famasul, Juliano Bastos. Fonte: Famasul