ONS e CMSE se unem para manter o suprimento de energia no segundo semestre de 2025
Com o objetivo de manter o suprimento de energia no segundo semestre de 2025, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em alinhamento com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), solicitou a maximização da geração térmica e a prontidão das usinas. A finalidade é assegurar o fornecimento de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN) durante o período seco e a transição para o período úmido de 2025/2026.
A iniciativa faz parte das medidas operativas e recomendações do ONS. A meta é manter o suprimento de energia na segunda metade do ano. Assim, busca-se o pleno atendimento às demandas de carga e potência da sociedade brasileira.
O ONS é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN. Já o CMSE é o comitê responsável por monitorar o setor elétrico e, além disso, propor medidas para garantir a segurança e a confiabilidade do fornecimento de energia.
Recomendações
Em junho, o ONS apresentou, durante reunião ordinária do CMSE, uma série de recomendações. O objetivo é manter o atendimento de potência no segundo semestre. Além disso, busca-se iniciar a recuperação dos níveis de armazenamento na região Sul.
Entre as propostas para reforçar o atendimento de potência estão a utilização da capacidade de modulação das usinas hidrelétricas do rio São Francisco. Também está prevista a modulação da UHE Itaipu, bem como a maximização da disponibilidade da geração termelétrica.
O colegiado também decidiu manter o monitoramento do subsistema Sul, que teve os níveis dos reservatórios afetados por condições meteorológicas desfavoráveis nos últimos meses.
“Há uma perspectiva de elevação dos níveis dos reservatórios do Sul a partir de agosto, mas seguimos atentos à região. A questão do atendimento de potência no segundo semestre também se mantém como prioridade e propusemos diferentes ações que vão garantir o atendimento da demanda”, afirmou o diretor-geral do ONS, Marcio Rea.
Portanto, a adoção de estratégias preventivas, como a maximização da geração térmica, revela o compromisso com a segurança energética. Além disso, decisões integradas entre ONS e CMSE fortalecem a confiabilidade do sistema. Assim, garantir energia no período seco é essencial para o desenvolvimento, bem como para o bem-estar da sociedade brasileira.
Fonte: Ag. Brasil