Nutricionista planejamento e reeducação alimentar, já o nutrólogo e endocrinologista são médicos
Nutrólogo, nutricionista ou endocrinologista? Qual o profissional que pode ajudar pessoas que buscam emagrecer? Você conhece a diferença entre essas especialidades? Sabe como procurar cada uma? Nesse sentido, esses três são muito importantes para a saúde e bem-estar e podem, em muitas situações, trabalhar em conjunto.
Portanto, há diferenças na formação acadêmica de cada uma. O nutrólogo e o endocrinologista tem formação em Medicina, ou seja, com especialização em cada área. Já o nutricionista tem formação em Nutrição.
Tanto o nutrólogo como o endocrinologista são profissionais formados em Medicina. Assim, eles são habilitados para solicitação de exames diagnóstico e prescrição de medicamentos. O nutricionista, no entanto, é formado em Nutrição. Foca-se na dieta, planejamento e, sobretudo, reeducação alimentar.
O que faz o nutrólogo? Tem diferença do nutricionista?
O nutrólogo estimula o equilíbrio clínico e nutrológico. Sendo assim, o profissional trabalha com o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças nutrológicas. Nesse sentido, podem envolver desde situações de carências nutricionais (anemia, falta de vitaminas e minerais), doenças nutroneurometabólicas (como obesidade, diabetes, hipertensão) e distúrbios alimentares (bulimia, anorexia, compulsão alimentar).
“Cabe ao nutrólogo, desse modo, identificar alterações no hábito alimentar, na digestão, absorção e excreção de nutrientes. Bem como alterações metabólicas que levem ao não aproveitamento desses nutrientes. E também que justifiquem intervenções terapêuticas que podem mudar o curso das doenças. Dessa maneira, o esforço é de proporcionar melhor prognóstico ao paciente.
E o nutricionista?
É o profissional qualificado para prescrever dietas, criar um planejamento e ajudar na reeducação alimentar do paciente. “O diferencial é o atendimento que o profissional, a individualização da conduta, o acolhimento durante o atendimento. O trabalho do nutricionista vai muito além da dieta. Ele entende e compreende todo o contexto envolvido na alimentação, não somente o processo biológico da ingesta de macro e micronutrientes”, explica o nutricionista do Conselho Federal de Nutrição – CFN Alexsandro Wosniaki, mestre em alimentação e nutrição pela Universidade Federal do Paraná.
“O nutricionista vai entender como a pessoa se alimenta, quais os recursos que ela tem, quais as possibilidades, o que colocar nas refeições, e trabalhar junto com o paciente para chegar em um plano alimentar adequado, que ele consiga seguir e manter”, completa a nutricionista Lara Natacci, mestre e doutora em nutrição pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
Quando procurar? Quando existe a necessidade de adequar a alimentação.
Dúvida: nutricionista, nutrólogo ou endocrinologista? Vamos falar do papel do endócrino
Dessa forma, o endocrinologista também tem formação em Medicina. Portanto, ele está habilitado para diagnosticar e tratar doenças relacionadas com os hormônios e o metabolismo. Entre as doenças estão: obesidade, diabetes, dislipidemia, osteoporose e hipotireoidismo, além de doenças da hipófise, paratireoides, adrenais, gônadas, distúrbios de crescimento e puberdade.
Quando procurar o endocrinologista?
Segundo Cesar Boguszewski, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o sistema endócrino e metabólico é um dos sistemas de comunicação entre os diferentes tecidos e órgãos do corpo humano, assim como o sistema nervoso e o sistema imunológico.
“São muitas e diversas as manifestações clínicas dessas doenças. As que se relacionam com endocrinologistas são diabetes e obesidade, mas sempre que houver suspeita ou confirmação por outro profissional da presença de um distúrbio de uma glândula endócrina ou de um distúrbio hormonal, o endocrinologista é o médico a se procurar, explica.
Ele cita alguns sintomas comuns associados aos distúrbios hormonais: cansaço excessivo, dificuldade em ganhar ou perder peso, excesso de sede ou aumento no volume de urina, problemas do crescimento e da puberdade em crianças e adolescentes, excesso de pelos, alterações nos ciclos menstruais e aumento da tireoide.
Fonte: Medprev, Cliquemédicos, G1, Corretoracedro