No ano passado, essa parcela representava 10% do grupo de 1.247 pessoas consultadas
O número de compradores de imóveis ou seja, que adquiriram o bem nos últimos 12 meses cresceu no primeiro trimestre deste ano pela segunda vez consecutiva, a 11%.
No ano passado, essa parcela representava 10% do grupo de 1.247 pessoas consultadas pelo estudo da FipeZap, segundo dados publicados na terça-feira (14).
Aliás, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) também indicou esse aumento, quando as vendas de imóveis residenciais no Brasil registraram um crescimento de 32,6% em 2023. Em movimento contrário, a percepção dos compradores sobre preços altos ou muito altos das propriedades recuou para 73% em relação aos 75% aferido em 2023. Assim, crescendo a parcela de quem enxergam os preços atuais como razoáveis.
Segundo o levantamento, são os imóveis usados que mais chamam a atenção na hora da compra. Sendo indicado por 65% deles. O uso do bem é destinado por 61% do público para moradia. Já entre os investidores, que usam a casa ou apartamento para outros fins, a opção “aluguel” saiu em disparada. Com 79%, com a intenção de obter uma renda.
Para os próximos três meses, a expectativa é de 40% adquira um imóvel. Um avanço em relação ao último trimestre do ano passado, quando era 38%, apontou a FipeZap.
Essa parcela de possíveis proprietários se vê, em sua maioria (48%), indiferente quanto ao estado do bem, seja mais recente ou velho. Prevalecendo também o desejo de transformá-lo em sua moradia, ainda mais se compartilhada com alguém.
Otimismo no mercado
O percentual de potenciais compradores (aqueles que querem adquirir um imóvel nos próximos 3 meses) também apresentou um pequeno aumento em relação ao ano anterior, passando de 38% para 40%. Neste grupo, a intenção de morar é ainda mais alta e representa 9 em cada 10 pessoas.
Assim, a proporção de potenciais compradores que considera os preços altos ou muito altos diminuiu. Passando de 76% no ano passado para 69% este ano.
Akamine avalia que a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, a diminuição da taxa básica de juros e uma percepção de melhora da economia pelos brasileiros ajuda a explicar o tímido otimismo identificado pela pesquisa. Além disso, ele é maior entre os potenciais compradores porque o sentimento de conquista da casa própria ainda é uma aspiração para muitos brasileiros, segundo a advogada.
Fonte: cnn