O filme dirigido por Blitz Bazawule conta a história de Celie, uma mulher afro-americana que vive no sul dos Estados Unidos no começo do século XX. Ela tenta superar os traumas deixados pelos abusos do pai e do marido ao longo dos anos e, para isso, contará com o apoio e a força de um grupo de mulheres que constrói uma irmandade.

Assim, o longa recebeu uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Danielle Brooks). Além disso, concorreu em cinco categorias no Critics Choice Awards e duas no Globo de Ouro, mas acabou de mãos vazias das duas premiações.

Aliás, a obra é uma adaptação para o cinema do musical que brilhou na Broadway entre 2005 e 2007 e foi remontado em 2015. Nas duas versões, “A Cor Púrpura” ficou com o Tony Award de Melhor Atriz.

Adaptações

Antes de virar musical, “A Cor Púrpura” já havia ido para as telonas em 1985, com direção de Steven Spielberg. Oprah Winfrey viveu Sofia, que agora interpretada por Danielle Brooks, e a protagonista Celie ficou a cargo de Whoopi Goldberg. Quincy Jones também foi o produtor musical dessa versão.

Assim, todas as adaptações partem do romance homônimo da escritora Alice Walker, que venceu o Pullitzer de Ficção em 1983.

Com 2 horas e 21 minutos de duração, A Cor Púrpura mostra a força das mulheres quando se unem em prol de um objetivo. Portanto, elas lutam para serem respeitadas e conquistarem os mesmos direitos dos homens. A narrativa embalada por números musicais grandiosos, que acompanham a jornada da protagonista até a sua libertação do sistema patriarcal.

Quincy Jones também foi o produtor musical dessa versão, que tem canções inéditas que mesclam blues, soul e R&B. Uma curiosidade é que a cantora Ludmilla faz parte da trilha sonora do filme, colaborando em Girls, parceria com Dyo e V. Bozeman.

Aliás, a cena final de A Cor Púrpura é capaz de emocionar até o espectador mais frio. É forte e comovente, reforçando a importância da luta para gerar transformação. É um sopro de esperança nos tempos sombrios que vivemos.

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Fonte: cnn