Nos dias 18 e 21, será feriado nacional em todo o Brasil, e Corumbá, a Capital do Pantanal, é uma grande opção de aventura, turismo, contemplação da natureza e pesca esportiva, confira
Com mais um feriado prolongado se aproximando, Corumbá, a Capital do Pantanal, distante 420 km de Campo Grande, é um destino completo, com opções de turismo de contemplação da natureza, aventura, pesca esportiva, gastronômica e cultural. Situada na fronteira com a Bolívia e no coração do bioma, é também uma cidade encantadora às margens do Rio Paraguai e com uma população hospitaleira.
Fundada em 1778, Corumbá é o principal polo de pesca esportiva de Mato Grosso do Sul, com pacotes em barcos hotéis e pesqueiros. O turista também poderá desfrutar dos atrativos urbanos. Visitando pelo menos dez monumentos históricos, ou ainda, passear de lancha para contemplar o pôr do sol ou de navio com piscina, almoço e música ao vivo por três horas.
Viagem no tempo
Terceiro maior porto fluvial da América Latina no início do século XX, a cidade se desenvolveu com influências econômicas e culturais platinas e europeias pelas águas do Rio Paraguai. As quais chegam ao Atlântico, já em terras argentinas e uruguaias, pelo Rio da Prata. O Casario do Porto, tombado pelo patrimônio histórico nacional, testemunha esse período de fausto.
Ainda no porto, um passeio obrigatório: o Memorial do Homem Pantaneiro, instalado num dos casarões mais charmosos da orla. A Casa Vasquez & Filhos, construída em estilo Art Nouveau em 1909. Todavia, um encontro com a cultura pantaneira em rico acervo com comentários de Manoel de Barros. Vale a pena conhecer também o espaço de arte Corumbá Produz.
Um city tour inclui o Forte Junqueira (1871), a matriz de Nossa Senhora da Candelária (1885) e o Cristo Rei do Pantanal. Monumento situado no topo do Morro do Cruzeiro, de onde se tem uma vista privilegiada da cidade, do Pantanal e das cidades bolivianas. Contudo, o Portal da Marinha (1873), na vizinha cidade de Ladário, distante 6 km, é outro monumento interessante.
Estrada parque
Para quem aprecia a culinária pantaneira, está no lugar certo. Contudo, os restaurantes tem no cardápio desde os pratos mais sofisticados, à base de peixe nativa (pacu, pintado), à comida típica de peão. Como o arroz carreteiro, quebra torto, macarrão boiadeiro e doces caseiros. Outras delícias são o caldo de piranha e a saltenha, uma iguaria boliviana incorporada à culinária local.
Partindo de Campo Grande, pela BR-262, o passeio começa a 120 km da cidade. Saindo da rodovia e pegando a MS-184, antigo acesso à região e caminho das comitivas de gado, o Pantanal se descortina: é a Estrada Parque, um destino de ecoturismo e pesca (nos rios Miranda, Abobral e Paraguai). Desse modo, com excelentes estruturas de hospedagem e gastronomia.
Por fim, a Estrada Parque, com um grande número de pontes de madeira para dar vazão às águas quando a planície pantaneira enche, leva o visitante às antigas fazendas de gado, transformadas em pousadas. É uma das regiões mais belas do bioma, com uma diversidade de fauna e flora, se destacando as araras-azuis. Nos safáris, é possível avistar uma onça-pintada.
Fonte: Gov.MS