“Não é a hora de falar em ocupação de novos cargos, nem nomeação, porque não há vacância do ministério. Não fui sondada, não fui convidada, estou no Ministério do Planejamento e Orçamento, vocês sabem disso, a convite do presidente Lula, como ele mesmo disse, da cota pessoal dele. Estamos procurando fazer o melhor possível diante do cenário que nós pegamos da questão das finanças e do orçamento no Brasil.”
Segundo apurou, Lula disse a um grupo de aliados que Tebet seria um bom nome para a pasta. O cenário considerado, no entanto, apenas se a Justiça separada da Segurança Pública.
A separação, além de ser um aceno do presidente a uma bandeira eleitoral dos partidos de direita, seria uma forma de contemplar a aliada, que, no início do governo, sinalizou que gostaria de uma pasta de maior projeção.
Nome mais alinhado
Um outro ponto é que a ideia de Lula, indicar para o Planejamento um nome mais alinhado às ideias do presidente, em especial a de que não é necessário uma meta de déficit fiscal zero em 2024.
Aliás, Lula deu mais tempo ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para perseguir a meta. Mas continua avaliando que não é necessário cortar despesas em ano eleitoral.
No entanto, Tebet também evitou especulações. Ao ter questionamento se aceitaria a vaga, afirmou que “ninguém antecipa decisões” e que ela está correndo contra o tempo para aprovar as pautas econômicas no Congresso Nacional. “Então, não temos tempo de pensar em absolutamente nada.”
Além disso, a ministra ainda destacou que a nomeação é “ato personalíssimo do presidente da República”.
“Ele é quem tem que analisar, dentro desse tabuleiro de xadrez chamado política, quais são as melhores peças a mover. Eu estou muito tranquila em dizer que o presidente Lula tomará a decisão mais acertada. O Ministério da Justiça é um ministério extremamente relevante. É preciso um nome de estreita confiança do presidente”, afirmou.
Fontes: valorinveste, infomoney, cnn, jornalfloripa