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Segundo, levantamento do Atlas 2022 da obesidade mundial prevê que o mundo terá 1 bilhão de obesos até 2030

O mundo terá 1 bilhão de obesos até 2030, diz levantamento

Levantamento aponta esse número de obesidade no mundo

Segundo, levantamento do Atlas 2022 da obesidade mundial prevê que o mundo terá 1 bilhão de obesos até 2030. Assim, o levantamento antevê que uma em cada cinco mulheres e um em cada sete homens estarão vivendo nesta condição daqui a oito anos.

O Atlas Mundial de Obesidade de 2022, divulgado (8), aponta que 1 bilhão de seres humanos em todo mundo viverão obesos até 2030.

As descobertas destacam que os países não conseguirão atingir as metas impostas até 2025. Como também deve dobrar o número de obesos em alguns anos.

O maior número de obesos está em países de baixa e média renda

Aliás, o maior número de pessoas que vivem com obesidade está em países de baixa e média renda (LMICs). Assim sendo, com números mais do que dobrando em todos os LMICs. E ainda mais, triplicando nos países de baixa renda. Isso ao comparar com os índices de 2010.

Entretanto, o relatório apresenta um novo índice de preparação para doenças transmissíveis (NCD). Mostrando, dessa forma, que os 30 países mais preparados são de alta renda. Enquanto os 30 países menos preparados são todos de baixa renda. O que aumentam as preocupações sobre o impacto em populações já vulneráveis.

Contudo, há um chamado global para acabar com o subinvestimento e a estigmatização da obesidade. Que está impulsionando essa falha sistêmica, que pede para os governos atuais realizarem ações para que o número de pessoas obesas diminua nos próximos anos.

A chave para prevenir a obesidade é agir cedo

A princípio, a obesidade afeta a maioria dos sistemas do corpo. Atinge o coração, fígado, rins, articulações e sistema reprodutivo. Isso leva a uma série de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Bem como, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer. Como também, problemas de saúde mental. Pessoas com obesidade também têm três vezes mais chances de serem hospitalizadas devido à COVID-19.

A chave para prevenir a obesidade é agir cedo. De preferência antes mesmo de o bebê ser concebido. Uma boa nutrição na gravidez. Seguida depois de amamentação exclusiva até os seis meses de idade. E, além disso, continuada até dois anos ou mais. Tudo isso, é o melhor para todos os bebês e crianças pequenas.

Ao mesmo tempo, todos os países precisam trabalhar juntos para criar um ambiente alimentar melhor. Sobretudo, para que todos possam acessar e pagar por uma alimentação saudável. Medidas eficazes incluem restringir o marketing para crianças de alimentos e bebidas ricos em gorduras, açúcar e sal. Como também, taxar bebidas açucaradas. E ainda mais, melhorar o acesso a alimentos saudáveis.

As cidades também precisam oferecer espaços para caminhadas. Além de ciclismo e recreação seguras. E ainda mais, as escolas precisam ajudar as famílias a ensinar hábitos saudáveis às crianças. Principalmente desde a mais tenra idade.