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Mulheres mastectomizadas de CG têm acesso à fisioterapia de reabilitação. Lei sancionada pela prefeita foi publicada no Diogrande Foto: Pexels

Campo Grande garante fisioterapia gratuita para mulheres mastectomizadas na rede pública

Fisioterapia para reabilitação de mulheres mastectomizadas em CG

As mulheres mastectomizadas (que passaram por cirurgia de retirada das mamas) agora têm garantido o direito à fisioterapia de reabilitação nas unidades públicas de saúde de CG. É o que estabelece a Lei nº 7.440, sancionada pela prefeita Adriane Lopes e publicada no Diogrande desta segunda-feira (14).

A nova norma assegura que toda mulher que comprovar ter sido submetida à mastectomia, com ou sem esvaziamento axilar, terá acesso gratuito ao atendimento fisioterapêutico. Assim, o foco será a prevenção e redução de sequelas pós-cirúrgicas. Os profissionais de saúde oferecem os tratamentos conforme analisam o quadro clínico individual de cada paciente. Além disso, caberá aos profissionais da saúde definir as técnicas e o número de sessões.

Para ampliar a rede de atendimento, o Poder Executivo também está autorizado a firmar parcerias e convênios com entidades públicas ou privadas. A lei já está em vigor. O município cobre as despesas para sua implementação com recursos próprios do orçamento municipal.

A medida representa um avanço no cuidado integral à saúde da mulher e no apoio à recuperação de pacientes que enfrentam o câncer de mama, especialmente no período pós-operatório.

Equidade no acesso à saúde

A garantia da fisioterapia de reabilitação para mulheres submetidas à mastectomia representa, acima de tudo, um importante passo em direção à equidade no acesso à saúde. Além disso, a iniciativa demonstra sensibilidade às necessidades específicas dessas pacientes, promovendo não apenas a recuperação física, mas também o acolhimento emocional.

Assim, ao assegurar tratamentos individualizados e gratuitos, o município reafirma seu compromisso com o bem-estar feminino. Ainda mais, a possibilidade de parcerias amplia as oportunidades de atendimento, fortalecendo a rede de apoio. Dessa forma, a lei incentiva o protagonismo das mulheres na busca pela qualidade de vida. Por conseguinte, espera-se que outras cidades adotem medidas semelhantes. Afinal, cuidar integralmente das pacientes é fundamental para superar os desafios impostos pelo câncer de mama e construir uma sociedade mais justa e solidária.

Fonte: Diogrande