Plataforma Melhor Plano, mostra que 85% das mulheres de 10 anos ou mais são usuárias de internet. Esse percentual entre os homens é menor, 77%
Um estudo conclui que as mulheres conectam-se mais, porém acessam menos serviços na internet. Um exemplo é a doceira Elida Ribeiro. Ela recebe, por meio de lista de transmissão, mensagem motivacional. Essa foi a estratégia adotada quando ela começou a usar a internet nos negócios. “Todos os domingos mandava uma mensagem para começarem a semana bem, mensagens com positividade. E daí vinham sempre três ou quatro encomendas”, conta.
A proprietária de A Mineira Doceria Gourmet considera, portanto, a internet importante aliada nas vendas. Agora, as mensagens motivacionais deixaram a lista de transmissão. E são, por fim, postadas no status. Pelas redes sociais, ela recebe atualmente pelo menos 90% dos pedidos.
A internet também é, em suma, o instrumento de trabalho da empreendedora digital Tayane Andrade, que chega a trabalhar até 14 horas por dia quando precisa executar um projeto. “É um mundo muito rico em questão de conteúdo. Um mundo que dá, portanto, para trabalhar e se sustentar”, defende.
Tanto Elida quanto Tayane não são regras entre as mulheres brasileiras. Apesar de estarem mais conectadas à internet que os homens, as mulheres ainda usam menos a rede para trabalhar ou para estudar.
Pesquisa e internet
A pesquisa Mulheres e Tecnologia – Dados sobre o acesso feminino a Tecnologias da Informação e Comunicação da plataforma Melhor Plano mostra, portanto, que 85% das mulheres de 10 anos ou mais são usuárias de internet. Esse percentual entre os homens é menor, 77%.
Apesar disso, elas usam menos a internet para trabalhar. Em 2020, em meio à pandemia de covid-19, 32,47%, praticamente uma em cada três mulheres, usou a internet para realizar atividades relacionadas ao trabalho. Entre os homens, 44,16% fizeram esse uso.
O estudo efeturou-se, portanto, a partir dos dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação.
Rotina na rede
As redes sociais entraram na rotina de Elida por causa de um cliente. Em Brasília, ela fazia doces e levava para vender nos bares da cidade. Foi quando um cliente a ajudou a criar perfis nas redes sociais. Ela passou então a postar onde estaria fazendo as vendas.
Logo, passou a receber encomendas online e a ampliar os negócios Contratou-se, dessa maneira, funcionárias para a empresa. Quando veio a pandemia, já estava estabelecida de forma online e isso, segundo ela, foi fundamental.
Fonte: Agencia Brasil