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O estado de MS (Mato Grosso do Sul) chega a um novo recorde de exportações de industrializados, conforme a série histórica.

MS tem melhor resultado de exportações de industrializados

Os valores indicam aumento de 22% em relação ao mesmo mês de 2023

O estado de MS (Mato Grosso do Sul) chega a um novo recorde de exportações de industrializados, conforme a série histórica. A informação é da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) que analisa os dados no ‘radar industrial’.

De acordo com os números, o Estado alcançou US$ 461,4 milhões em janeiro, o equivalente a R$ 2,3 bilhões. Os valores indicam aumento de 22% em relação ao mesmo mês de 2023, quando as receitas somaram US$ 378,9 milhões. Em relação ao volume, a elevação ficou em 31%.

“Esse foi o melhor resultado para o mês de janeiro em toda a série histórica”, explica o economista-chefe do Sistema Fiems, Ezequiel Resende. Ao todo 1 milhão de tonelada foi exportado para 99 países.

Os dez maiores compradores em termos de receita são:

China, EUA, Holanda, Indonésia, Índia, Emirados Árabes Unidos, Uruguai, Arábia Saudita, Chile e Itália. Juntos eles representam 73% dos consumidores dos produtos sul-mato-grossenses.

Quanto à participação relativa, a indústria foi responsável por 68% de toda a receita de exportação do Estado no primeiro mês de 2024.

Os cinco principais produtos exportados pela indústria de MS com as exportações industrializados em janeiro, em termos de receita, são: pastas químicas de madeira (celulose); carnes desossadas de bovino congeladas; outros açúcares de cana; bagaços e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja; e farinhas e pellets da extração do óleo de soja.

Esses produtos somados proporcionaram 70% das receitas obtidas com exportação pela indústria sul-mato-grossense em janeiro deste ano.

AgRural reduz projeção para safra de soja a 147,7 milhões de toneladas

A safra de soja do Brasil 2023/24 deve alcançar 147,7 milhões de toneladas, disse nesta segunda-feira (26) a AgRural, reduzindo sua previsão em relação às 150,1 milhões de toneladas estimadas em meados de janeiro.

O corte de cerca de 2,4 milhões de toneladas nas estimativas decorre especialmente de perdas de produtividade no Paraná e em Mato Grosso do Sul, que sofreram com calor e chuvas irregulares em janeiro e parte de fevereiro, afirmou a consultoria.

A AgRural também informou nesta segunda-feira (26) que a colheita da safra brasileira de soja 2023/24 chegou a 40% da área cultivada na última quinta-feira (22), contra 32% uma semana antes e 33% um ano atrás.

O avanço dos trabalhos perdeu fôlego durante a semana devido à finalização da colheita em algumas regiões, como o oeste do Paraná e o norte e o oeste de Mato Grosso.

Fonte: agrolink