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Consórcio Antiferrugem apontam que MS é o segundo estado de todo o País que mais registrou casos da ferrugem-asiática nesta safra da soja.

MS registrou casos de ferrugem-asiática na safra da soja

MS é o segundo estado do País que mais registrou casos de ferrugem-asiática na safra da soja

Dados da plataforma do Consórcio Antiferrugem apontam que MS é o segundo estado de todo o País que mais registrou casos da ferrugem-asiática nesta safra da soja. A cidade de Naviraí é a mais preocupante, com 16 casos.

Dessa forma,  já contabilizados 55 ocorrências em todo o estado sul-mato-grossense, que só está atrás do Paraná, onde 81 casos já confirmados pelas autoridades agropecuárias. No ranking, Goiás é o terceiro, com 39.

Ainda segundo as informações do Consórcio Antiferrugem, os primeiros casos da doença na soja registrados no final de novembro do ano passado e se alastrando principalmente na região sul e na faixa de fronteira com o Paraguai.

 Registros da ferrugem-asiática nas cidades:

Amambai, Aral Moreira, Bonito, Caarapó, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Dourados, Itaquiraí, Ivinhema, Jateí, Laguna Carapã, Maracaju, Naviraí, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Terenos.

De acordo com o presidente da Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul), André Dobashi, é necessário fazer o controle da doença e o cumprimento dos protocolos de aplicação de fungicidas.

Por isso, o produtor pontua que o excesso de chuva, o tempo abafado e as temperaturas elevadas um microclima propício para o surgimento da ferrugem-asiática, que mesmo nessa fase final de produção a planta ainda atacada causando prejuízos expressivos.

“Não é hora de relaxar, ainda mais nesse final de ciclo da safra. Depois de instalada a ferrugem na planta é muito difícil conter o avanço da doença”, destacou André Dobashi.

A ferrugem-asiática da soja identificada pela primeira vez no Brasil em 2001 e a partir de então é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados. A doença considerada a mais severa da cultura, podendo causar perdas de até 90% de produtividade se não controlada.

Fonte:  enfoquems