MS lidera emissão da nova Carteira de Identidade (CIN)
O Estado de MS segue avançando na ampliação do acesso à cidadania por meio da emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN), documento que substitui o antigo RG e adota o CPF como número único de identificação. Em 2025, o Estado já contabiliza 326.572 emissões, superando o volume registrado no mesmo período de 2024, quando foram produzidas 291.038 identidades. A projeção é encerrar o ano com crescimento entre 12% e 15% na emissão do novo modelo.
Desde o início da implantação, em janeiro de 2024, Mato Grosso do Sul somou 592.950 documentos emitidos, alcançando cerca de 20% da população estadual. O resultado reflete a interiorização do serviço, a modernização dos processos e a expansão da rede de atendimento, com integração entre instituições para reduzir burocracias e facilitar o acesso da população.
De acordo com o diretor do Instituto de Identificação da Polícia Científica, Daniel Ferreira Freitas, a melhoria no fluxo e na tecnologia aplicada ao serviço tem impactado diretamente a experiência do cidadão. “Hoje o cidadão chega ao posto com os documentos originais, faz a biometria no próprio atendimento e sai com o processo encaminhado em menos tempo. A implantação do sistema online e a ampliação da rede tornaram o atendimento mais rápido, simples e acessível para a população”, destacou.
Rede ampliada e mais vagas diárias
Em 2024, Mato Grosso do Sul contava com 89 postos de identificação. Em 2025, foram inauguradas quatro novas unidades, totalizando 93 postos em funcionamento. Dois deles estão em Campo Grande, no Hiper Center Itanhangá e no Shopping Norte Sul, um em Corumbá e outro em Santa Rita do Rio Pardo.
O Estado também finaliza a abertura de novos postos em Três Lagoas e Dourados e ampliou os guichês de atendimento em Dourados, fortalecendo a rede no interior. Parte da expansão ocorre por meio de agências integradas ao Detran-MS, modelo que otimiza estrutura física, reduz deslocamentos e amplia a oferta de serviços em pontos estratégicos.
Com o reforço na rede, houve aumento de mais de 300 novos agendamentos diários em relação a 2024. Atualmente, Mato Grosso do Sul disponibiliza mais de 2.500 vagas por dia para confecção da CIN, ampliando o alcance do serviço à população.
Modernização reduz tempo de atendimento e fortalece ações de cidadania
Outro avanço foi a implantação do sistema online em todos os postos. Assim, houve redução no tempo médio de atendimento de 30 a 40 minutos para 15 a 20 minutos.
Além disso, o novo modelo eliminou a necessidade de foto 3×4. Também dispensou cópias de documentos, que agora são digitalizados no momento do atendimento. Dessa forma, houve redução de custos e desburocratização do serviço.
Em 2025, o Instituto de Identificação realizou mais de 130 ações itinerantes. Além disso, nessas frentes, emitiu mais de 10 mil documentos em mutirões. As ações atenderam populações ribeirinhas, bem como quilombolas, indígenas e comunidades rurais. Do mesmo modo, alcançaram pessoas em situação de vulnerabilidade social. O atendimento também foi ampliado no sistema prisional. Assim, a estimativa é de aproximadamente 1.000 emissões ao longo do ano.
Documento mais seguro e integrado nacionalmente
A CIN conta com QR Code para validação e código MRZ, no padrão utilizado em passaportes. Além disso, possui versão digital disponível no aplicativo gov.br.
A integração com bases federais reforça a segurança do documento. Assim, reduz riscos de fraude e, ainda, facilita o acesso do cidadão a serviços públicos em todo o território nacional.
Para solicitar a CIN, é necessário realizar agendamento prévio pela internet. O procedimento ocorre no site da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública): servicos.sejusp.ms.gov.br.
No portal, o cidadão escolhe o serviço desejado. Além disso, define a data, o local e o horário do atendimento conforme sua conveniência.
Planejamento para 2026
Para 2026, o Instituto de Identificação trabalha com um plano de expansão. Além disso, o projeto inclui novas unidades e fortalecimento de mutirões em áreas rurais e indígenas.
Também prevê a criação de estações de atendimento em presídios. Do mesmo modo, contempla um projeto piloto de identificação neonatal, ampliando ainda mais a cobertura do serviço.
O coordenador-geral de Perícias da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, José de Anchiêta Souza Silva, ressaltou, acima de tudo, o impacto social da política de identificação civil. “A identidade é a porta de entrada para o exercício da cidadania. Quando o Estado amplia esse acesso, garante que as pessoas possam estudar, trabalhar e acessar políticas públicas com dignidade e segurança”, afirmou.
Com investimentos contínuos, modernização tecnológica e interiorização do atendimento, Mato Grosso do Sul consolida a CIN como instrumento essencial de cidadania e gestão pública, alinhado ao cronograma nacional de implementação do documento.
Fonte: Secom/Gov.br





