A atriz francesa Brigitte Bardot morreu (28), aos 91 anos, deixando para trás uma imagem que atravessou gerações — primeiro como ícone do cinema francês e da cultura pop, depois como uma das vozes mais influentes do ativismo em defesa dos animais. A morte foi confirmada pela fundação criada por ela. A causa não foi divulgada.
Nascida em Paris em 28 de setembro de 1934, Brigitte Anne-Marie Bardot começou a estudar balé ainda na adolescência, no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris. Aos 15 anos, estampou a capa da revista Elle e logo chamou a atenção do roteirista Roger Vadim. Com quem se casou em 1952 e estreou no cinema no mesmo ano, em Le Trou Normand.
Durante as décadas de 1950 e 1960, Bardot também se destacou na música
Dessa forma, lançando discos e gravando canções que se tornaram populares na França. Sua imagem influenciou a moda, a publicidade e as artes visuais — em 1970, a República Francesa escolheu seu rosto como modelo para a escultura da Marianne, seu símbolo nacional.
No início dos anos 1970, a atriz decidiu se afastar definitivamente do cinema. Passou a viver em Saint-Tropez, na Riviera Francesa, e dedicou-se integralmente à causa do bem-estar animal. Criou a Fundação Brigitte Bardot, reconhecida internacionalmente por campanhas contra o uso de peles, maus-tratos e a caça de animais.
Por outro lado, nos últimos anos, Bardot também esteve envolvida em controvérsias por declarações polêmicas sobre temas sociais e políticos. Em 2018, ela criticou o movimento #MeToo, afirmou que nunca foi vítima de assédio e relativizou as denúncias feitas por outras mulheres.
Por fim, considerada uma das maiores estrelas da história do cinema europeu, Brigitte Bardot deixa um legado que vai além das telas, marcado tanto pelo impacto cultural de sua imagem quanto pela militância em defesa dos animais. Causa à qual dedicou a maior parte da vida após a fama.
Fonte: Metrópoles



