Trata-se, portanto, de crimes de associação em quadrilha, tráfico de influência, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, peculato, abuso de cargo ou função e falsificação de documentos
Acontece em Moçambique o julgamento do chamado caso das “dívidas ocultas”. O maior julgamento por corrupção da história do país. No banco dos réus sentam-se 19 acusados.
Trata-se de crimes de associação em quadrilha, tráfico de influência, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, peculato, abuso de cargo ou função e falsificação de documentos.
Ndambi Guebuza, o filho mais velho do ex-presidente, Armando Guebuza; Inês Moiane, secretária particular de Armando Guebuza, e o seu antigo conselheiro político Renato Matusse estão entre os acusados.
Conduta dos 19 acusados de Moçambique
Dívidas ocultas
Esta operação teria encoberto um vasto esquema de corrupção em benefício de pessoas próximas do governo. Desse modo, os empréstimos foram secretamente avalizados pelo Governo da Frelimo, liderado por Armando Guebuza, sem o conhecimento do parlamento e do Tribunal Administrativo.
O escândalo estourou apenas em 2016. O governo revelou, contudo, que tinha contraído empréstimos sem informar o parlamento ou os seus financiadores. Em reação, o FMI e a maioria dos doadores locais suspenderam a sua ajuda, embora reconhecendo se tratar de um dos países mais pobres do mundo.
Ft: euronews