As mulheres serão instruídas sobre como denunciar as agressões
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou hoje (7) a campanha Agosto Lilás para promover o combate à violência doméstica contra a mulher. A campanha alerta para a conscientização contra a violência física, sexual, psicológica, patrimonial e moral.
Contudo, por meio da veiculação de inserções na TV aberta e nas redes sociais, as mulheres serão instruídas sobre as formas de denunciar as agressões, como ligações para a central de atendimento 180 e os direitos previstos na Lei Maria da Penha.
Por exemplo, em Tocantins, Piauí, Mato Grosso do Sul e Acre, estados com os maiores índices de crimes de feminicídios, as ações da campanha combate à violência contra a mulher também divulgadas no rádio, ônibus e outdoors.
Entretanto, já em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a divulgação também ocorrerá em elevadores de edifícios residenciais e no transporte público. Por isso, de acordo com a ministra Cristiane Britto, todos os tipos de violência denunciados pela central do Ligue 180.
“A campanha enfatiza que enquanto você está no elevador, oito mulheres agredidas no Brasil. Toda a população deve ficar atenta aos sinais, escutar, acolher, denunciar. O ministério disponibiliza o canal gratuito Ligue 180, que ao ser acionado por qualquer pessoa para salvar uma mulher”, alerta a ministra.
Dessa forma,as chamadas para o número 180 são grátis. Além da central, o ministério também recebe denúncias por meio do site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, aplicativo Direitos Humanos, pelo Telegram (digitando na busca” Direitoshumanosbrasil”) e pelo WhatsApp, por meio do número 61-99656-5008.
O atendimento para combate à violência contra a mulher está disponível 24h por dia.
Entre as ações previstas no projeto estão a realização de palestras, campanhas, capacitação de agentes de segurança, aquisição de equipamentos para unidades de segurança, realização de visitas solidárias e operações de combate à violência, em especial contra crianças e idosos.
Dados de levantamento feito pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos em 2019 mostram que 59% das violações denunciadas pelo Disque 100 tinham como vítima mulher, criança, adolescente ou idoso.
Fonte: Agencia do Brasil