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A saca de soja encerrou o mês de julho com preço médio disponível de R$120,91 e preço médio futuro de R$115,85, em MS.

Mês encerra com preço disponível da soja em R$ 120,91 em MS

Como a soja se comportou no mês de julho e o que está por vir

A saca de soja encerrou o mês de julho com preço médio disponível de R$120,91 e preço médio futuro de R$115,85, em Mato Grosso do Sul. Os valores integram o Boletim Preço x Comercialização, desenvolvido pela Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), com base na última atualização mensal da Granos Corretora.

Os dados divulgados nesta semana apontam ainda que, no mesmo período de 2022, o preço médio disponível ultrapassava os R$ 180,00/saca, 33,34% acima do atual, e o preço médio futuro estava próximo de R$ 160,00/saca, 28,13% acima do preço atual.

A safra 22/23 apresentou comercialização real de 7% neste mês, 16,5 pontos percentuais abaixo que o mesmo período da safra anterior. Até o momento, o acumulado de grãos comercializados está em 62,70%, ao preço médio ponderado pelo volume comercializado de R$ 148,84/saca.

Já a safra 23/24 totalizou, em julho deste ano, um acumulado de comercialização de 10,66%, ao preço médio ponderado pelo volume comercializado de R$ 132,34/saca. Nesse sentido, em relação ao mesmo período do ano anterior, o volume apresenta déficit de 1,58%.

Assim, os preços da soja se recuperaram em julho no mercado brasileiro, acompanhando a melhora do cenário externo. Por isso, os produtores aproveitaram o momento favorável e comercializaram bons volumes.

Portanto, as primeiras indicações para a próxima temporada são de safra recorde e exportações beirando a casa de 100 milhões de toneladas.

Preço disponível soja e valorizou na semana

Em Passo Fundo (RS), por exemplo, a saca de 60 quilos, por exemplo, estava cotada a R$ 152,00 no dia 27, com valorização de 9,35% na comparação com 30 dias atrás.

Já em Cascavel (PR), o preço subiu 10%, chegando a R$ 143. Enquanto em Rondonópolis (MT), a cotação avançou 11,3% para R$ 128.

No Porto de Paranaguá, por sua vez, foi registrada valorização de 9,29% ante 27 de junho, chegando a R$ 153.

Fatores que levaram à alta

O melhor comportamento do mercado doméstico esteve ligado ao desempenho dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

No período, os vencimentos de novembro subiram 4,07%, atingindo a casa de R$ 13,98 por bushel. Nas máximas do mês, a referência foi superior a US$ 14,20.

A elevação no exterior decorre do “mercado de clima”. As projeções de poucas chuvas e temperaturas elevadas está fazendo com que se revise para baixo o potencial produtivo da safra norte-americana.

Além disso, logo na abertura do mês, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) surpreendeu ao indicar uma área plantada bem abaixo da projetada pelo mercado.

Fonte: canalrural