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A Lufthansa já havia cancelado ao menos 2.200 voos programados de junho a julho depois que um surto de covid-19

Lufthansa cancela quase todos seus voos na Alemanha por greve

A organização sindical Verdi convocou uma greve entre 22h45 de terça-feira e 1h de quinta-feira (28/7)

A companhia aérea alemã Lufthansa comunicou na segunda-feira (25/7) que irá cancelar quase todos os seus voos na Alemanha na quarta-feira, devido ao pedido de greve dos funcionários. Assim, aumentando um verão já caótico nos aeroportos de toda a Europa.

“A Lufthansa terá que cancelar quase toda a programação de voos em seus centros de Frankfurt e Munique na quarta-feira”, disse a companhia aérea em comunicado. Sendo assim, mais de 1 mil voos serão cancelados, incluindo alguns a partir desta terça-feira, afetando cerca de 134 mil passageiros, acrescentou a empresa.

A organização sindical Verdi convocou uma greve entre 22h45min de terça-feira e 1h de quinta-feira (horário Brasília) “para aumentar a pressão” sobre a direção. Exigindo um aumento salarial de 9,5%.

A greve afetará os funcionários de terra, especialmente a manutenção. Mas também os operadores de veículos de reboque de aeronaves, essenciais para o bom funcionamento do aeroporto. A Lufthansa cancelará um total de 678 voos em Frankfurt e 345 em Munique, 47 deles nesta terça-feira. “O impacto da greve pode causar cancelamentos e atrasos ocasionais na quinta e sexta-feira”, disse a companhia aérea.

Caos nos voos da Lufthansa

A Lufthansa já havia cancelado ao menos 2.200 voos programados de junho a julho depois que um surto de covid-19 entre os funcionários agravou a falta de mão-de-obra.

Mas os cancelamentos vão além da aérea alemã. Um cenário de caos se instalou em diversos aeroportos da Europa e dos Estados Unidos. Além disso, há registros de cancelamentos, atrasos de voos e bagagens extraviadas.

Quatro fatores contribuem para o caos aéreo: surtos de doenças respiratórias, como a covid-19; greves de profissionais do setor aéreo. Aumento da demanda com o início das férias de verão no hemisfério norte; e a recuperação do setor depois de 2 anos de pandemia.

O CEO do aeroporto de Heathrow, em Londres, John Holland-Kaye, pediu em 12 de julho que as aéreas parceiras parassem de vender bilhetes para o verão. Portanto, o aeroporto limitou, até 11 de setembro, em 100 mil o número máximo de passageiros em voos partindo do local.

Fontes: em, blomberg