Decisão do TJRJ impõe multa de R$ 50 mil para cada vez que alguém reproduz, edita, distribui ou comercializa sem a autorização de Toninho Geraes
Atualmente, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) manteve proibida a utilização, reprodução, edição, distribuição e comercializada da música “Million Years Ago”, da cantora Adele, 36, sem autorização prévia do cantor e compositor Toninho Geraes, 62. Assim, a decisão (9) é resultado de um processo de direitos autorais contra a Adele, movido pelo mineiro apontando um suposto plágio de “Mulheres”, eternizada na voz de Martinho da Vila, 86.
Nesse sentido, o juiz Antonio da Rocha Lourenço Neto manteve válida uma liminar de dezembro que, além de suspender a música, fixou ainda uma multa de R$ 50.000 por ato de descumprimento, válida para “qualquer modalidade, meio, suporte físico, digital, streaming ou plataforma de compartilhamento”.
Entenda o processo de plágio contra Adele
O processo movido por Toninho Geraes contra Adele, o produtor da música Greg Kurstin e as gravadoras que representam a cantora britânica — dentre elas a Sony e a Universal —, pede uma indenização de R$ 1 milhão, além dos direitos autorais com juros e correção monetária. A decisão do TJRJ, no entanto, ainda não entra nesse mérito.
“Million Years Ago” é uma música escrita por Adele e Kurstin que faz parte do álbum “25”, lançado em 2015 pela artista. Além da canção envolvida na disputa judicial, o disco conta ainda com sucessos como:
- “Hello”,
- “Send My Love (To Your New Lover)”
- “When We Were Young”
Juntos, esses hits ultrapassaram a barreira de 1 bilhão de reproduções no Spotify.
Compare abaixo “Mulheres” e “Million Years Ago”
Conheça Toninho Geraes
No mundo do samba, muitos sabem que Geraes é o parceiro de Nelson Rufino no samba Uma prova de amor (2008). Com gravação por Zeca Pagodinho há 13 anos como música-título de álbum de Zeca.
E que também é o parceiro de Paulinho Rezende em Alma boêmia. Esse samba fez sucesso nas rodas antes mesmo de ganhar gravação do cantor Diogo Nogueira no álbum Porta-voz da alegria (2015). Isso, seis anos após ter sido lançado na voz do autor no álbum Preceito (2009). Sem falar em outros sambas perpetuados em discos de sambistas do alto quilate da cantora Beth Carvalho (1946 – 2019).
Fonte: cnn