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Profissionais, acadêmicos e instituições, começaram a debater sobre o tema “Conservação em tempos de crises climáticas”, na III Jornada científica do Bioparque Pantanal. Foto: Divulgação

Jornada científica no Bioparque Pantanal discute ‘conservação em tempos de crises climáticas’

Com o intuito de promover a integração de saberes, o Bioparque Pantanal, deu início III Jornada de Pesquisa e Tecnologias, onde profissionais vão debater sobre o tema “Conservação em tempos de crises climáticas”

Visando promover a integração de saberes, o Bioparque Pantanal deu início a III Jornada de Pesquisa e Tecnologias, onde profissionais, acadêmicos e instituições têm a oportunidade de dialogar sobre o tema “Conservação em tempos de crises climáticas”. Portanto, o evento celebra os três anos da inauguração do maior aquário de água doce do mundo, comemorado no dia 28 de março, e promove palestras com tema central desta edição.

Durante os três dias da Jornada, serão expostos 26 trabalhos científicos realizados por pesquisadores do ensino médio, graduação e pós-graduação, mestrandos e doutorandos. Todavia, desenvolvidos através do Núcleo de Pesquisas e Tecnologias do Bioparque Pantanal (NUPTEC).

Sobretudo, para o vice-governador de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, a produção científica desenvolvida no Bioparque contempla todos os níveis de Educação. “O Bioparque Pantanal promove desde a iniciação científica até as grandes teses, e é um sucesso para todo mundo. O tema que se desenvolve ao longo desses três dias de jornada contribui para o desenvolvimento dos jovens estudantes e pesquisadores de pós-doutorado”, comentou.

Jornada científica no Bioparque Pantanal discute ‘conservação em tempos de crises climáticas’, veja mais detalhes a seguir

Atualmente o Bioparque Pantanal, conta com mais de 40 mil animais de mais de 400 espécies e, em três anos, realizou 85 reproduções. Sobretudo, desde sua inauguração, o complexo já recebeu mais de 1,2 milhão de visitantes do mundo todo e, além de ser um dos principais espaços turísticos do país, o maior aquário de água doce do mundo se tornou um laboratório vivo de produção científica e de conhecimento.

A diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, explicou que o complexo se consolidou como um espaço de produção de conhecimentos e fortalecimento da ciência. “Vivemos um cenário em que os impactos das mudanças climáticas já estão sendo sentidas na vida, e a conservação se torna uma responsabilidade coletiva que exige estratégias eficazes de colaboração. Contudo, o Bioparque Pantanal desde da sua inauguração tem se posicionado como um grande centro de pesquisa e conscientização ambiental, aqui aliamos a ciência. A educação. A tecnologia. E a preservação”, afirmou.

Participantes do evento assistiram palestras de grandes nomes, como Artur Henrique Leite Falcette com a palestra “Tecnologia e Conservação: Inovação para mitigar os Impactos das crises climáticas”; Maria Elina Bichuete, que abordou “Os impactos das mudanças climáticas nas cavernas”; Heriberto Gimenez Júnior, que destacou o Bioparque como polo de conservação, trazendo exemplos como o projeto “Cascudos do Brasil”; e Geraldo Alves Damaceno Júnior com a palestra “Manejo integrado do fogo”.

O secretário adjunto da SEMADESC, Artur Falcette. destaca o trabalho realizado pelo Bioparque Pantanal na produção científica

“Ressalto o trabalho incrível que é feito aqui dentro, o Bioparque teve a capacidade de transcender o papel dele como equipamento turístico e atuar diretamente na pesquisa científica. É desse espaço que saem as pesquisas, informações e tecnologias, fora todo o trabalho que é feito na área de inclusão e biodiversidade. E o Bioparque é um dos grandes ativos que temos em MS”, ressaltou.

Durante a solenidade de abertura, foi celebrado a assinatura do convênio técnico-científico e de estágio com as instituições: Insted. UFGD. Polícia Militar Ambiental de MS. Instituto Tamanduá e Caimasul. Desse modo, o acordo vai facilitar o intercâmbio de conhecimentos, experiências, ampliando novas inserções científicas que reforçam o compromisso com a pesquisa científica dentro da biodiversidade.

O primeiro dia da Jornada de Pesquisa e Tecnologias contou ainda com o lançamento do livro “Peixes de água Doce do Brasil: Guia Ilustrado para Crianças e Adultos” do artista plástico e educador ambiental Alexandre Huber e seu filho Eduardo Huber. Cujo objetivo é divulgar as espécies dos peixes de água doce para o público infanto-juvenil.

Durante o evento, homenagearam Hemerson Pistori, um grande nome da pesquisa científica, em memória e reconhecimento pelo seu trabalho no desenvolvimento da pesquisa científica. Hemerson atuou no Bioparque Pantanal no desenvolvimento de protótipos de Inteligência Artificial para identificação de peixes e tanques do complexo. Contudo, o professor deixa um legado que continuará a inspirar futuras gerações de cientistas, pesquisadores e inovadores.

Por fim, durante os dias da III Jornada os participantes e os visitantes do Bioparque Pantanal terão a oportunidade de explorar os stands de parceiros como Energisa. Plaenge. Grupo Pereira. Instituto Arara Azul. Projeto Papagaio Verdadeiro. UNIDERP. UFMS. UCDB. IFMS. IBAMA. ICAS. UEMS e ASF.

Serviço

III Jornada de Pesquisas e Tecnologias do Bioparque Pantanal
Data: 26 a 28 de março
Horários: 08:30 às 12h e das 13h30 às 17:30
Local: Bioparque Pantanal

Fonte: Gov.MS