Alunos de escolas públicas e particulares de todo o Brasil podem se inscrever na Olimpíada do Bicentenário da Independência do Brasil
A iniciativa dessa Olimpíada Bicentenário Independência que visa estimular a difusão de conhecimento em diversas áreas, é realizada pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Educação, Turismo e pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
Os estudantes podem se inscrever diretamente, sem a necessidade de que a escola se inscreva. Então, o prazo para inscrições começa nesta terça-feira e vai até o dia 9 de outubro.
Segundo o governo, o objetivo é provocar uma reflexão não só sobre a importância do marco da Independência do Brasil em si, mas também sobre todos os desdobramentos num espectro mais amplo que o histórico.
Sendo assim, as questões da Olimpíada vão abranger vários temas como literatura, pintura, matemática, história, geografia, geopolítica, música, entre outros.
A Olimpíada do Bicentenário da Independência dividida em duas categorias: sênior e júnior. Na primeira, participam estudantes nascidos de 1° de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2007, desde que não estejam matriculados em algum curso superior.
Por isso, já a categoria júnior voltada para estudantes nascidos a partir de 1º de janeiro de 2008. As provas serão divididas em quatro fases, incluindo provas virtuais e presenciais.
Serviço: As inscrições acontecem no site https://olimpiadabrasil.org/.
Interdisciplinaridade nas atividades sobre a independência do Brasil
Além de trabalhar o episódio a partir da perspectiva histórica, os professores lembram que é possível explorar outros conceitos, como representação artística e expressão. Por exemplo, nas atividades sobre a independência do Brasil, uma boa dica é apresentar aos alunos obras que foram feitas para representar a proclamação.
Aline conta que mostrou aos alunos o quadro Grito do Ipiranga, do artista Pedro Américo, e a partir da obra desenvolveu uma série de atividades. Ela pediu para que os alunos escrevessem um texto descrevendo a pintura, também falou com eles sobre as margens do rio Ipiranga e eles localizaram o local no Google.
“Os próprios alunos lembraram que já haviam ouvido falar sobre um bairro que chama Ipiranga e questionaram se tinha alguma ligação com o quadro. A partir dessa curiosidade deles, eu pedi pra que eles localizassem no mapa”, conta.
É também possível trabalhar conceitos matemáticos, propondo aos alunos, por exemplo, que busquem dados estatísticos sobre o Brasil na época da independência para comparar com os atuais, como o tamanho e características da população.
Nessa mesma comparação, entre o Brasil atual e o daquela época, é possível inserir também conteúdos da área de ciências da natureza. Por exemplo, pedindo para que pesquisem dados sobre o bioma brasileiro naquele período.
Fonte: r3noticias