O impacto positivo deve se espalhar ainda mais pela região, beneficiando diversos setores da economia local.
Inocência e cidades vizinhas sentem o impacto positivo da construção da nova fábrica de celulose da Arauco, localizada à beira da rodovia MS-377. A movimentação de veículos aumentou significativamente, refletindo o desenvolvimento econômico.
A economia local de Inocência, a cerca de 40 km do empreendimento, está aquecida com a chegada de trabalhadores para a terraplanagem, empregando cerca de 1.800 pessoas. A demanda por materiais de construção e os preços de aluguéis e terrenos aumentaram.
A cidade de Inocência com a nova fábrica de celulose está se preparando para as mudanças, ampliando creches e debatendo um Plano Diretor. Com uma população atual de oito mil habitantes, a estimativa é que Inocência chegue a 20 mil moradores em dez anos, tornando-se uma das dez maiores economias locais.
Inspirada em clássico da literatura a cidade de Inocência
As terras onde hoje é Inocência inicialmente, povoadas por criadores de gado, que buscavam melhores pastagens para seus rebanhos. As terras loteadas e, iniciadas as vendas, foram aparecendo as primeiras construções. Surgia então um novo povoado que tomou a denominação de Bocaina, que depois passou-se a chamar São Pedro.
Em 1943, o povoado teve posteriormente sua denominação alterada para Inocência. Com seus estabelecimentos já alicerçados, começaram a ressentir as dificuldades de comunicação e comercialização, pois se encontravam distantes dos núcleos urbanos.
Assim, tomaram a iniciativa de fundar, nestas paragens, um povoado e com essa finalidade, em 1947, reuniram-se Juventino Campos, João Barbosa Ferreira, Symphrônio Júnior, José Maria Albino, Francisco Albino, Antônio Ferreira Leal, Lauriston, Amâncio Nepomuceno, Franklin Gomes da Silva, Pedro Paulo de Queiróz, Alexandre Batista Garcia, Júlio José dos Santos, Aurélio Valadão e outros, estabelecendo, na ocasião, as bases do empreendimento.
Em nome de Alexandre Batista Garcia, Pedro Vilela Valadão e Raul Rached, foram adquiridas, da Fazenda Bocaina (de propriedade de Emílio José da Costa), quatro alqueires goianos de terras, localizadas entre os córregos Sanfona e Viola. Em 1951, em imóvel cedido por Alexandre Batista Garcia, instalada a primeira escola, tendo como professora Maria Aurora de Oliveira. Nesse mesmo ano, por iniciativa e colaboração de seus habitantes, erigiu-se a Igreja Católica.
Em 4 de abril de 1959, Inocência elevada à categoria de município, e desmembrada de Paranaíba. Em 1977, o município passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul.