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A inflação ao consumidor dos EUA sobe em outubro para 6,2% - excessivo para os padrões americanos

Inflação ao consumidor dos EUA sobe, maior nível em 31 anos

Impactos da variação de preços no processo de recuperação após os choques da  pandemia do novo coronavírus

O índice de inflação ao consumidor dos EUA sobe em outubro para 6,2%. Trata-se do maior aumento em 31 anos, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho nesta quarta-feira, 10. O CPI, na sigla em inglês. Pesquisa reúne produtos que vão desde a gasolina até os alimentos e veículos. Semelhante ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação brasileira.

O resultado de outubro, em comparação com o mesmo mês do ano passado, foi o mais expressivo desde dezembro de 1990. Reforça, portanto, os impactos da variação de preços no processo de recuperação da maior economia do mundo após os choques gerados pela pandemia do novo coronavírus.

Na comparação com o mês anterior, a inflação ao consumidor aumentou 0,9%. Ambos resultados vieram, portanto, acima do esperado pelos analistas do mercado. Excluindo os impactos da variação da energia e dos alimentos, considerados os núcleos do CPI, o índice registrou alta de 4,6% na comparação anual, e 0,6% na base mensal.

Primeiro grupo registrou alta de 4,8% inflação ao consumidor dos EUA

O primeiro grupo registrou alta de 4,8% de inflação ao consumidor dos EUA, em comparação com setembro, enquanto na base de 12 meses a variação foi de 30%. Já os alimentos subiram 0,9% e 5,3%, respectivamente. Os combustíveis tiveram majoração de 12,3% em outubro na comparação ao mês anterior, e 59,1% no paralelo de 12 meses.

Inflação está alta

O Federal Reserve também observou que a inflação está alta. Mas pontuou que os motivos são passageiros. “A inflação está elevada, refletindo, portanto, em grande parte fatores que se espera sejam transitórios. Os desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia e à reabertura da economia contribuíram para aumentos consideráveis ​​de preços em alguns setores”, informou o Fed.

Segundo a autoridade monetária, o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a queda de restrições devem continuar impulsionando as atividades. “A trajetória da economia continua dependendo do curso do vírus.”