O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), índice mais usado para reajustar aluguéis, passou de 8% nos últimos meses, por culpa do dólar e tarifas norte-americanas, entenda a seguir
O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), também conhecido como o índice mais usado para reajustar aluguéis, subiu mais de 8% nos últimos 12 meses. Os principais motivos pela alta são: dólar e tarifas norte-americanas.
Essa alta foi prejudicial para diversos brasileiros. A auxiliar de serviços gerais Janaina Luara, que trabalha e estuda em Brasília, precisou mudar para uma cidade um pouco mais distante antes que a renda fosse completamente comprometida com o aluguel. “Tenho que pagar meu curso, moradia, alimentação… Então fica [muito] pesado”, diz.
Como saída, economistas entrevistados pelo Bom Dia Brasil sugerem duas opções aos inquilinos:
- Trocar o índice de reajuste, usando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – já que o efeito do câmbio é menor
- Ou, caso o contrato já seja com o IGP-M, tentar negociar para o reajuste ser menor.
Como a vendedora Brenda Cristina, que não tem aumento no reajuste há cinco anos. “O salário não está acompanhando esse aumento, então fico com medo. Por isso, sempre tento conversar com o proprietário [para não ter o aluguel reajustado]”.
Alternativas para Inquilinos
Diante desse cenário, economistas sugerem alternativas para os inquilinos. Entre as opções, destacam-se a negociação de contratos e a busca por imóveis em áreas menos valorizadas. Essas medidas podem ajudar a mitigar os impactos da alta do IGP-M.
A situação reflete um desafio crescente para os trabalhadores que dependem de aluguéis acessíveis. A pressão sobre o orçamento familiar aumenta, e a necessidade de adaptação se torna evidente. Contudo, a mudança de cidade, como fez Janaina, é uma das estratégias adotadas para enfrentar a crise habitacional.
As recomendações dos especialistas visam proporcionar um alívio temporário, mas a solução a longo prazo requer uma análise mais profunda das políticas habitacionais e do mercado imobiliário no Brasil.
Fonte: bom dia brasil