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indicador de incerteza da economia sofre instabilidade. Foto: Agência Brasil

Indicador de Incerteza da Economia recua 2,5 pontos e vai para 107,8

Componente de expectativas sobe com alta superior a 20 pontos

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), da Fundação Getúlio Vargas, caiu 2,5 pontos em agosto, indo para 107,8, voltando a ficar, depois de três meses, abaixo dos 110 pontos, avaliação de incerteza moderada. Na métrica de médias móveis trimestrais o IIE recuou 1,7 ponto e foi para 109,6 pontos.

“Com o resultado de agosto, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE) registra a terceira queda seguida, retornando ao patamar mais confortável de incerteza. Contudo,  abaixo dos 110 pontos. O componente de mídia foi responsável pela queda no mês, motivado pela redução das incertezas fiscais e pela continuidade de resultados favoráveis da atividade econômica. Em sentido oposto, o componente de expectativas acumula a quarta alta seguida, com aumento da dispersão nos cenários futuros dos especialistas para a taxa de juros Selic e o câmbio”. Explica Anna Carolina Gouveia, economista da FGV/ Ibre (Instituto Brasileiro de Economia).

Queda do índice

Contudo, o componente de Mídia do IIE-Br caiu 3,7 pontos em agosto e foi para 106,1 pontos, menor nível desde março deste ano (105,6), contribuindo negativamente com 3,2 pontos para a queda do índice agregado.

A saber, o componente de expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, subiu pela quarta vez seguida. Contudo, agora em 3,5 pontos e acumula alta superior a 20 pontos desde maio último. No entanto, o indicador registrou, em agosto, 111,4 pontos, maior nível desde junho do ano passado (116,8 pontos). A saber, sua alta contribui positivamente com 0,7 ponto para o resultado do IIE-Br no mês.

Mais Dados da FGV

FGV: 70% dos trabalhadores informais gostariam de ter carteira assinada

Por fim, a pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre) mostra que sete em cada dez trabalhadores brasileiros autônomos gostariam de ter carteira assinada. Contudo, a informação é do jornalista Wanderley Preite Sobrinho, da Folha de S. Paulo.

Fonte: Agência Brasil