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Nesta semana, incêndios florestais tem castigado Grécia, Portugal e Espanha. Foto: Reprodução/ Pedro Sarmento Costa / RFI

Incêndios florestais castigam Grécia, Portugal e Espanha

Onda de calor agrava incêndios florestais em Portugal, Espanha e Grécia

Bombeiros da Grécia, Portugal e Espanha seguiam lutando, ontem (13), contra incêndios florestais violentos, enquanto a situação melhorava na França e na Itália, depois que dezenas de milhares de hectares foram devastados nos últimos dias no sul da Europa.

Os incêndios florestais, que também afetaram nesta semana a Grã-Bretanha e os Bálcãs, foram favorecidos por uma onda de calor intensa e prolongada, associada a uma grave seca, sinais dos efeitos do aquecimento global no continente.

Cinco grandes incêndios devastavam, ontem, matas nas regiões norte e o central de Portugal. Cerca de 2.200 bombeiros combatiam o fogo. O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou a população sobre os perigos desses incêndios. (AFP).

Espanha registra segunda morte de bombeiro devido aos incêndios florestais

Autoridades do governo da Espanha, afirmaram na manhã desta quinta-feira (14) a morte de um segundo militar do corpo de Bombeiros. O país enfrenta uma onda de incêndio florestais, por causa do calor extremo. Desse modo, autoridades retiraram mais de 9 mil pessoas de casa por estarem em zona de perigo.

Jaime Aparício, 37, teve 85% do corpo queimado, após ficar preso ente duas frentes, enquanto tentava criar aceiros com cortadores de mato. O acidente aconteceu próximo à cidade de Nogarejas. Todavia, o bombeiro não resistiu a gravidade dos ferimentos.

Um colega de serviço de Jaime, o bombeiro Abel Ramos, de 35 anos, também morreu, ele foi a sexta vítima ligada aos incêndios. Confirmaram a morte de Abel (12). Todavia, o caso aconteceu em um incêndio que acontecia aos arredores de Madri.

Os incêndios florestais atingiram milhares de hectares

Por fim, quase 440.000 hectares já foram atingidos pelos incêndios. Contudo, o número é do dobro da média desde 2006, segundo o Centro Comum de Pesquisa do Centro Científico da UE (União Europeia).

Fonte: cruzeiro do sul/midiamax