Os dados são de pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
A taxa de inadimplência no País subiu de 28,9%, em 2022, para 29,5% no ano passado, alcançando quase um terço da população. A proporção dos que dizem não ter condições de pagar as dívidas em atraso também subiu, de 10,7% para 12,1% no período. Os dados da pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Assim, a sondagem considera operações nas modalidades de cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa.
Já a taxa de endividamento ficou em 77,8% no ano passado, 0,1 ponto porcentual abaixo do índice de 2022. Foi o primeiro recuo no nível de endividamento desde 2019.
A diferença entre inadimplência e endividamento
Por outro lado, o endividamento das famílias, que ficou em 77,8%, registrou uma ligeira queda de 0,1 ponto percentual em relação a 2022, 108 mil envidados a menos no país. Aliás, foi a primeira vez que o endividamento recuou desde 2019.
Em linhas gerais, o endividamento é o ato de se comprometer com pagamentos feitos futuramente e ainda não venceram. Portanto, quando esses pagamentos passam da data de vencimento, a pessoa se torna inadimplente.