Resultado representa um aumento de 5,8%, ou 773,1 mil pessoas, no volume de trabalhadores em comparação com 2021
O setor de serviços, segundo o IBGE, registrou em 2022 um recorde no volume de mão de obra, com um contingente de 14,2 milhões de pessoas ocupadas. Em comparação com 2021, o resultado representa um aumento de 5,8%, ou 773,1 mil pessoas, no volume de trabalhadores. Em relação a 2013, o número foi 13,9% maior. As informações são da Pesquisa Anual de Serviços, divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Entre os segmentos, atividades imobiliárias foi o que teve maior aumento (7,7%), representando 22,7 mil pessoas, seguido por serviços de informação e comunicação (7,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (6,4%) e outras atividades de serviço (6,4%).
No acumulado de 2019 (antes da pandemia de Covid-19) a 2022, o setor teve aumento de 10,3% no volume de mão de obra. A principal alta veio também das atividades imobiliárias (30,9%), seguido por outras atividades de serviço (23,3%). O principal destaque negativo veio dos serviços prestados principalmente às famílias, com redução de 3,2% (92,4 mil pessoas).
Por estado
Contudo, no recorte estadual, São Paulo (35,4%), Minas Gerais (9,8%) e Rio de Janeiro (9,5%) ficaram com as três melhores posições do ranking de volume de mão de obra. Paraná e Rio Grande do Sul fecham os cinco primeiros colocados, com 6,6% e 5,5% de participação nesse quesito, respectivamente.
No entanto, Amapá e Roraima empatam na última posição, com 0,1%. Antes deles, aparecem Acre, Tocantins e Rondônia, todos com 0,2%.
Salário médio
Contudo, em 2022, segundo o IBGE, o setor de serviços pagou, em média, 2,3 salários mínimos mensais. Entre os sete segmentos analisados pela pesquisa, serviços de informação e comunicação (4,8 salários mínimos), outras atividades de serviços (3,6 salários mínimos) e transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,7 salários mínimos) pagaram salários superiores à média do setor.
Em contrapartida, o segmento de serviços prestados principalmente às famílias (1,4 salário mínimo) obteve o menor rendimento do setor. No entanto, na sequência, vieram atividades imobiliárias e serviços de manutenção e reparação, ambos pagando, em média, 1,5 salário mínimo.
Receita líquida
Por fim, segundo a pesquisa, em 2022 o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi o mais representativo, sendo responsável por 29,8% da receita operacional líquida do setor de serviços, com incremento de 1,2 ponto percentual em 10 anos.
Em contrapartida, serviços de informação e comunicação foi o que teve maior redução de importância dentro do setor, com queda de 5,6 pontos percentuais.
Fonte: R7