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Hospital de Câncer vai ampliar sua capacidade de atendimento para um novo prédio com sete andares, 20 leitos de UTI oncológicos

Hospital de Câncer de Campo Grande recebe R$ 16 milhões para ampliação

Recursos serão utilizados na retomada das obras de ampliação da unidade de saúde do Hospital de Câncer que fica na Rua Marechal Rondon

O governador Reinaldo Azambuja formaliza (7) 0 termo de compromisso de R$ 16 milhões com o Hospital de Câncer de Campo Grande – Alfredo Abrão HCAA. Os recursos serão utilizados na retomada das obras de ampliação da unidade de saúde que fica na Rua Marechal Rondon, 1.053, no Centro da Capital.

O HCCA vai, portanto, ampliar sua capacidade de atendimento para um novo prédio com sete andares, 20 leitos de UTI oncológicos, oito salas de cirurgia, 90 novos leitos de internação adulta. E, ainda, dois andares exclusivos para o atendimento da oncologia pediátrica com 10 leitos de transplante de medula óssea e cinco de UTI infantil.

Com o apoio financeiro, a diretoria do HCAA estima terminar as obras em junho deste ano. A unidade tem caráter filantrópico, beneficente e sem fins lucrativos. Trata-se, nesse sentido, do único hospital totalmente voltado para o tratamento do câncer no Estado.

Atende, por fim, 98% de pacientes regulados pelo SUS. E realiza, nesse sentido, uma média mensal de 1.200 tratamentos clínicos, 150 cirurgias oncológicas e atendimento de 450 pacientes em radioterapia.

Parceria antiga do Hospital do Câncer

No início da gestão do governador Reinaldo Azambuja, o Governo do Estado investiu, portanto, cerca de R$ 15 milhões no término de dois pavimentos do HCAA. Com apoio do Estado, o subsolo e o térreo do prédio entraram em funcionamento no final de 2016.

No primeiro pavimento, o subsolo, funciona o Setor de Imagens, como Tomografia, Raio X, Mamografias, Ultrassom. E, ainda, Radiologia Intervencionista, Farmácia de apoio, Unidade de Terapia Intensiva – UTI, descanso médico e demais dependências de apoio.

No térreo, são prestados serviços de ambulatório médico, com 16 consultórios. Atuam, dessa maneira, os profissionais médicos e a equipe multiprofissional, com uma média de 1.500 consultas ambulatoriais/mês em atenção especializada.

Além do aporte de mais de R$ 15 milhões para a obra física, o Estado enviou R$ 6 milhões em 2021 para o hospital comprar aparelhos de ar-condicionado, necessários para o funcionamento de alguns serviços. Os equipamentos possuem, por fim, filtros de HEPA – High Efficiency Particulate Arrestance – o mesmo sistema utilizado atualmente em aeronaves.

Novo hospital

Após a conclusão de todo o prédio, segundo a diretoria do hospital, o 1º andar abrigará o Centro Cirúrgico e CME: 8 salas cirúrgicas e 9 leitos de recuperação. No 2º andar vão funcionar 20 leitos de UTI adulto. Já o 3º, 4º e 5º andares serão para internação de adultos, com 32 leitos por andar – 96 no total.

O 6º Andar será, portanto, para internação pediátrica, com 27 leitos infantis. E no 7º andar funcionarão o ambulatório, a quimioterapia e as UTI’s pediátricas. Serão cinco leitos e 12 poltronas para quimioterapia das crianças.