Como exemplo dos paradoxos sem precedentes da realidade na política israelense, o novo e heterogêneo governo sofreu sua primeira grande derrota parlamentar ao não estender uma lei, recomendada pelas agências de segurança, entre outras razões para a rejeição da lei. Bloco de ala liderado pelo ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, apesar de defendê-lo com entusiasmo há um mês.
A situação política é tão rara que, após um acordo de última hora, ministros de esquerda e árabes votaram a favor de uma lei que detestam e parlamentares de direita (incluindo um de um partido da coalizão) votaram contra. Tão raro quanto ver alguns parlamentares ultranacionalistas judeus e árabes anti-sionistas celebrarem o mesmo resultado.
Ou seja, a lei não foi prorrogada, como todos os anos desde 2003, o que impede a concessão da cidadania israelense a palestinos da Cisjordânia e de Gaza que se casem com palestinos ou árabes de nacionalidade israelense. Fonte: Elmundo