Hoje, o Banco Central exige que os bancos mantenham 20% dos depósitos de poupança recolhidos como compulsório, o que restringe o volume de crédito disponível.
A proposta discutida pelo governo é reduzir esse porcentual e direcionar 80% do montante liberado exclusivamente para o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Dessa forma, o governo aplicaria os 20% restantes no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
“Hoje, famílias de classe média encontram juros entre 19% e 22% ao ano, o que torna o financiamento praticamente inviável”, disse o ministro, durante audiência pública no Senado.
Sobretudo, o ministro afirmou que o tema vem sendo tratado desde o fim de 2023, em diálogo com o Banco Central, diante da preocupação com a escassez de recursos para o setor. “Se nós não mudarmos essa lógica, parte da população ficará privada da possibilidade de comprar sua casa. A poupança sempre foi o principal instrumento de financiamento habitacional do País, e precisamos restabelecer esse papel”, afirmou.
O governo estima que a nova política possa ampliar em até R$ 150 bilhões o crédito habitacional até 2026. Desse modo, estimulando a construção civil e a geração de empregos.
Em conclusão, Jader ressaltou que, sem essa recomposição, o país pode enfrentar retração no setor e impacto negativo sobre o PIB.
Fonte: infomoney