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Governo Federal elevou bloqueio orçamentário para R$ 12,1 bilhões. Os valores se somam aos ajustes já feitos no terceiro bimestre e constam do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do quarto bimestre de 2025. Foto: Reprodução/Wikipédia

Governo Federal eleva bloqueio orçamentário para R$ 12,1 bilhões

O documento do governo federal dá conta de reduções em benefícios, cujo bloqueio orçamentário permanece dentro da meta das diretrizes da LDO

A equipe econômica do governo federal anunciou um bloqueio orçamentário de R$ 1,4 bilhão nas despesas, elevando o total a R$ 12,1 bilhões.

Os valores se somam aos ajustes já feitos no terceiro bimestre e constam do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do quarto bimestre de 2025, divulgado (22).
Mesmo com o aumento do bloqueio, não houve contingenciamento, pois o déficit estimado de R$ 30,2 bilhões permanece dentro da meta estabelecida pela LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), segundo o documento divulgado.

Confira, qual fator fez o governo federal optar pelo bloqueio orçamentário

De acordo com o documento, o que puxou o bloqueio foi o avanço no BPC (Benefício de Prestação Continuada, +R$ 2,9 bilhões), no abono e seguro-desemprego (+R$ 1,2 bilhão) e no apoio financeiro a estados e municípios (+R$ 1 bilhão).

Por outro lado, houve redução em benefícios previdenciários (-R$ 3 bilhões), pessoal e encargos sociais (-R$ 1,3 bilhão) e subsídios (-R$ 0,7 bilhão).

Sobretudo, do lado das receitas, a estimativa total para 2025 segue em R$ 2,924 trilhões, praticamente estável em relação ao bimestre anterior.

Por outro lado, a equipe econômica ainda reestimou a arrecadação federal, prevendo uma queda de R$ 12 bilhões, mas compensada por aumento em dividendos (+R$ 6,9 bilhões) e exploração de recursos naturais (+R$ 5,7 bilhões).

No cenário macroeconômico, os analistas revisaram a projeção de crescimento do PIB para baixo, de 2,54% para 2,34%. Enquanto a inflação medida pelo IPCA recuou de 4,94% para 4,84%.

Contudo, a taxa média de câmbio prevista caiu de R$ 5,70 para R$ 5,63 por dólar. E o preço médio do barril de petróleo subiu de US$ 68,38 para US$ 69,58.

O resultado fiscal também foi ajustado, confira

Em conclusão, o déficit primário estimado passou de R$ 26,3 bilhões no terceiro bimestre para R$ 30,2 bilhões no quarto. Mas segue dentro da meta fiscal estabelecida pela LDO.

Fonte: cnn