Assim, a publicação acontece a cada dois meses e tem o intuito de avaliar quanto o governo pode gastar.
A equipe econômica também publicou outras projeções. Como déficit primário que passou de R$ 9,3 bilhões (0,1% do PIB) para R$ 14,5 bilhões. Mas ainda dentro da banda de tolerância da meta fiscal que prevê um rombo máximo de R$ 28,8 bilhões, ou 0,25% do PIB para mais ou para menos lembrando que o alvo é zero.
Aliás, a publicação ainda destaca o aumento de R$ 24,4 bilhões em despesas primárias e R$ 20,1 bilhões em despesas obrigatórias. Segundo a equipe econômica, R$ 13 bilhões desse montante foi a resposta ao desastre ocorrido no Rio Grande do Sul.
Aliás, a ampliação dos gastos foi permitida pela lei que retomou o seguro para vítimas de acidente de trânsito, conhecido como DPVAT.
Em março, a estimativa de gastos ultrapassou o limite de R$ 2,089 trilhões estabelecido para 2024.
Segundo a publicação, o aumento do limite de despesas já constava no novo arcabouço fiscal que determinou a abertura do crédito suplementar apenas no segundo relatório bimestral. Mas condicionando que deveria haver uma evolução de receitas melhor que a do ano anterior.
Com o DPVAT sancionado, foi possível permitir a antecipação dessa liberação.
Receitas e despesas
Segundo os cálculos oficiais, a receita líquida do governo. Que exclui transferência a Estados e municípios, deve ficar 6,3 bilhões de reais acima do patamar estimado em março, a 2,182 trilhões de reais.
Nessa área, o governo prevê uma redução de 16,4 bilhões de reais na arrecadação administrada pela Receita Federal. Assim, na comparação com a estimativa de março, queda compensada com ganhos em dividendos e participações (14,3 bilhões de reais), arrecadação previdenciária (9,7 bilhões de reais) e exploração de recursos naturais (8,5 bilhões de reais).
Assim, em relação às despesas totais, a previsão do governo é de uma alta de 24,4 bilhões de reais em relação à estimativa de março, atingindo 2,209 trilhões de reais.
Fonte: globo