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O Governo do Mato Grosso do Sul informou que mantém contato com a Petrobras, dona do empreendimento, e com a empresa russa, possível comprador

Governo do Mato Grosso do Sul teme por compra russa no estado

A secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul informou que mantém contato com a Petrobras e com a empresa russa, Acron

Visto as sanções econômicas impostas à Rússia, o Governo de Mato Grosso do Sul teme pelo andamento da construção e finalização do negócio da compra da UFN3, indústria de fertilizantes e nitrogenados em Três Lagoas (MS), pela Acron, empresa russa.

A Guerra na Ucrânia vem provocando reflexos e preocupa o andamento da compra da indústria de fertilizantes. O governo de Mato Grosso do Sul acendeu o alerta.

Governo Mato Grosso do Sul

Em nota, a secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), disse que mantém contato com a Petrobras, dona do empreendimento, e com o grupo russo Acron, possível comprador, é que não há desistência do negócio.

A Petrobras informou que tem acompanhado os desdobramentos do caso.

Como resultado, o governo de Mato Grosso do Sul apontou como claro o entendimento de que a Guerra na Ucrânia pode trazer dificuldades ao negócio. Os prazos, antes previstos para a finalização da unidade de fertilizantes, devem ser revistos.

A retomada da obra da UFN3, em Três Lagoas, é vista como estratégia para o Brasil e Mato Grosso do Sul. Dessa forma, para reduzirem a dependência da importação de fertilizantes.

Compra dada como certa

Sendo assim, a compra da indústria foi dada como certa pela Petrobras e confirmada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no dia 4 de fevereiro. Representantes da Acron estiveram em Campo Grande, em fevereiro, em reunião com integrantes do governo de Mato Grosso do Sul.

Portanto, a reunião discutia a retomada dos investimentos na unidade, que está com obras paradas desde 2014. No entanto, por conta da Guerra na Ucrânia, o negócio está com compasso de espera.

Preocupação com a compra de fertilizantes

Desse modo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta quarta-feira (2) que não há risco de desabastecimento de fertilizantes para a safra atual brasileira. Assim, busca alternativas para a safra que se iniciará em setembro.

Por fim, o receio de escassez de fertilizantes químicos, ferramenta usada pelos agricultores para aumentar a produtividade do solo, é motivado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que restringiu os fluxos comerciais dos dois países. A Rússia fornece 23% dos fertilizantes importados pelo Brasil.
Fonte: G1