Durante evento em Nova Iorque, o governador de MS, Eduardo Riedel, buscou novas parcerias de bioenergia para impulsionar o setor no Estado, confira
Em busca de novas parcerias e investimentos para alavancar ainda mais o setor de bioenergia, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, participou (13) de uma agenda estratégica em Nova Iorque com empresários da cadeia produtiva do etanol. Sobretudo, o encontro integrou a programação do Sugar & Ethanol Week, evento global que debate o papel dos biocombustíveis na mobilidade sustentável e na segurança energética.
“Estou aqui em Nova Iorque e tivemos um dia muito produtivo. Reunião com empresário de bioenergia, discutindo vários projetos interessantes para o Mato Grosso do Sul. Estamos vendo este setor investir em biometano, etanol (milho ou cana-de-açúcar) no Estado”, relatou o governador após o encontro.
O chefe do Executivo estadual esteve acompanhado dos secretários Jaime Verruck (Semadesc) e Rodrigo Perez (Segov), além de outras autoridades brasileiras, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a senadora Tereza Cristina. Todavia, o objetivo da missão internacional é ampliar o diálogo com investidores, apresentando o Estado como referência nacional em produção limpa e de baixo carbono.
“Tivemos uma conversa bem interessante com os empresários, inclusive com a participação do governador Tarcísio de Freitas (São Paulo) e da senadora Tereza Cristina”, completou Riedel.
A programação do evento, que teve como tema “Etanol nas Fronteiras da Mobilidade”, reuniu especialistas, representantes da indústria sucroenergética e tomadores de decisão para discutir soluções sustentáveis para o setor de transportes. Portanto, o foco está no papel estratégico do etanol e do biometano no processo de descarbonização e na matriz energética do futuro.
Mato Grosso do Sul desponta como uma das principais potências brasileiras em bioenergia, com um modelo que combina produtividade, inovação e sustentabilidade
Atualmente, o Estado conta com 800 mil hectares de cana-de-açúcar cultivados em 42 municípios, sem necessidade de desmatamento para expansão. Ao todo, são 22 usinas em operação, com produção de etanol (anidro e hidratado), bioeletricidade e biometano.
As expectativas para a próxima safra (2025/2026) são promissoras: a estimativa é de uma moagem de 50,5 milhões de toneladas de cana, 3,5% acima do ciclo anterior. Com isso, a produção de etanol pode alcançar 4,7 bilhões de litros. Contudo, volume 11% maior do que o registrado na última safra — que já foi considerada histórica, com 4,2 bilhões de litros.
Em conclusão, o segmento representa 17% do PIB industrial sul-mato-grossense e emprega mais de 30 mil pessoas. Desse modo, consolidando o Estado como o quarto maior produtor nacional de etanol e um dos líderes em exportações de bioenergia no Brasil. A atuação em Nova Iorque reforça o protagonismo de Mato Grosso do Sul na agenda da transição energética.
Fonte: Gov.MS
