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Geração Z rejeita os binarismos, se sentem confortáveis com contradições e abraçam multidões

Gerações Z e Alpha irão romper fronteiras entre marcas e cultura

Relatório anual de criatividade da Dentsu aborda os movimentos-chave que irão moldar o futuro dos negócios, para 2022, o report dedica um capítulo à “Generation Also Me”, focado nas gerações Z e Alpha

Entender de modo fluido identidades, sexualidade e a relação entre os espaços real e virtual é um traço notório das gerações Z e Alpha. Como isso gera oportunidades criativas para marcas?

Para o relatório “Creative Trends Report – Dentsu 2022”, as fronteiras entre marcas e cultura tendem a cair de tal modo que veremos de forma naturalizada narrativas que relacionam mídias, plataformas e experiências das mais improváveis, até mesmo entre empresas concorrentes.

“Esta é uma geração que rejeita, portanto, os binarismos. Eles se sentem confortáveis com contradições e abraçam multidões”, afirma o documento. O relatório anual de criatividade da Dentsu aborda, portanto, os movimentos-chave que irão moldar o futuro dos negócios. Para 2022, o report dedica um capítulo à “Generation Also Me”, focado nas gerações Z e Alpha.

Gerações Z

Veja três pontos centrais sobre o comportamento das gerações Z e Alpha

Identidade fluida

A ideia de identidade fluida, hoje muito associada à questão de gênero e sexualidade. Deve, dessa maneira, cada vez mais se ampliar para a multiplicidade cultural que permeia todas as identidades. A identidade será, dessa forma, fluida também no que envolve falar de etnias, origens, regionalismos, e refletida nos perfis e avatares que cada um cria para si nos planos virtuais.

“Considere a identidade verdadeiramente descentralizada. No lugar de arquétipos de consumidores puros, as empresas devem adotar ferramentas e plataformas de insights que lhes permitam sintonizar, em tempo real. E mudar de forma com destreza para atender às necessidades de seus públicos”, afirma o relatório de tendências.

Mistura criativa

Dentro desse contexto cultural, nenhuma colaboração parece impensável ou desconexa, segundo a Dentsu. “Esta é uma geração que acolhe instintivamente a colaboração e a cocriação, não importa o quão improvável. Para eles, é totalmente plausível que a Gucci faça uma parceria com a North Face, incorporando essa experiência no Pokemon Go”, diz o texto, citando a collab realizada entre a grife de luxo e a esportiva no ano passado.

Para isso, marcas e ideias criativas precisam, acima de tudo, se projetar para a interação e a conexão de forma cruzada.

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Realidades mistas

É um mundo onde formatos de mídia, conteúdo e plataforma estão se confundindo. Além disso, o surgimento de redes sociais de nicho e comunidades de fãs permitem, dessa forma, que subculturas floresçam. E as pessoas adotem , sobretudo, múltiplas identidades em todos esses espaços. Isso impõe novas camadas de desafios e oportunidades para marcas.

Por isso, o relatório recomenda às marcas que também “joguem”, brinquem com as plataformas. E, ainda, abracem “um mundo de ecossistemas abertos. Mundos virtuais colidem, portanto, e se polinizam de forma cruzada”.

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O que é a Geração Alpha?

Alpha é um termo usado pelo australiano Mark McCrindle, para designar a nova geração de crianças

nascidas a partir de 2010.

Esta geração, de acordo com o sociólogo, é determinada por pessoas muito mais independentes

e com um potencial muito maior de resolver problemas do que seus pais e avós.

A grande diferença entre a nova geração e a Z (nascidos nos anos 90) é a interação com a tecnologia desde

o nascimento, é aquilo que como mães falamos no começo do texto: “quem nunca viu um bebê que mal

anda mexer com a maior naturalidade num smartphone?”

Eles parecem muito mais inteligentes do que nós.

Fonte: Colégioconstelação, sae.digital, olondrinense, beieducação