Pesquisa do CNC também mostra que Índice de Confiança das Empresas do Comércio cresceu 3% no mês de setembro
O Índice de Confiança das Empresas do Comércio de Campo Grande FECOMÉRCIO-MS registrou um crescimento de 3% no mês de setembro, e atingiu 107,1 pontos, segundo levantamento da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), divulgado.
Dessa forma, a pesquisa também mostra que a expectativa para a economia brasileira subiu 6% em comparação a agosto. Além de mais confiança na economia, os empresários de Campo Grande estão projetando maiores investimentos e contratações para o final do ano.
O indicador de investimentos apresentou um crescimento de 3,7%, enquanto o de contratações saltou 7,8%. Esses dados sugerem uma preparação do setor para períodos de maior movimentação no comércio.
Em relação às contratações, a pesquisa revela que 15,2% dos empresários planejam aumentar consideravelmente seus quadros de funcionários, e 57,4% afirmam que pretendem contratar um pouco mais. Mas, em contrapartida, 19,4% indicaram uma ligeira redução nas equipes, e 8,1% projetam cortes mais significativos.
A economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira, destacou que o aumento nas contratações é típico do segundo semestre. “O indicativo de contratações costuma aumentar no segundo semestre com a aproximação de datas como a Black Friday e o Natal”, explica, mencionando a preparação do comércio para as vendas sazonais.
Famílias estão mais cautelosas na hora de comprar na Capital, aponta pesquisa
A ICF (Intenção de Consumo das Famílias) de Campo Grande teve queda em junho. O resultado foi de 106,7 pontos contra os 108,7 do mês anterior, de acordo com pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), divulgada pelo IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS).
Então, essa é a quarta queda consecutiva. Em fevereiro foram 110,9 pontos; em março caiu para 110,1 pontos; abril 109,9; e maio 108,7.
“A pesquisa sinaliza uma cautela das famílias, provavelmente, motivada por questões econômicas que envolvem a preocupação com a alta no preço dos produtos, custo do dinheiro e redução no poder de compra”, pontuou a economista da Fecomércio, Regiane Dedé de Oliveira.
Em relação a situação atual do emprego, 53,6% disseram estar mais seguro; 13,1% menos seguro; 19,5% igual ao ano passado; e 13,9% responderam que estão desempregados. Sobre a perspectiva profissional, para 62,9% está positiva; e para 26,9% negativa.
Sendo assim, a renda atual está melhor para 38,2%; pior para 15,2%; e igual ao ano passado para 46,3%. A situação do crédito está mais fácil para 20,4%; mais difícil para 37,2%; igual ao ano passado para 33,8%.