Centenas de empresas estão sendo vítimas de ataque hacker, segundo relatório do FBI, veja mais detalhes a seguir sobre
Um relatório do FBI e da agência de cibersegurança dos EUA aponta que centenas de vítimas foram lesadas por um novo tipo de ataque hacker. Os cibercriminosos estão utilizando o ransomware Medusa para sequestrar dados sensíveis de empresas.
Uma investigação recente indica que, embora autoridades tenham identificado o primeiro caso em junho de 2021, hackers realizaram mais de 300 outros ataques até fevereiro de 2025. Entre os alvos estão indústrias das áreas de medicina, educação e tecnologia.
Recuperação dos dados é bastante difícil
De acordo com as autoridades dos EUA, o Medusa é um ransomware utilizado para a realização de ataques em troca de uma parte dos lucros, identificado mais tecnicamente como Ransomware-as-a-Service (RaaS).
O principal ponto que torna este método tão perigoso é o fato dele atuar como RaaS. Contudo, essa modalidade faz com que qualquer pessoa seja capaz de desferir um ataque de ransomware com ferramentas robustas e de fácil uso, tornando a recuperação de dados bastante complexa.
O FBI alerta que os desenvolvedores do Medusa, ainda não identificados, recrutam hackers em fóruns. Após aplicarem o golpe, eles criptografam os dados das vítimas e ameaçam publicá-los caso a vítima não pague.
Em conclusão, a natureza de um RaaS também dificulta rastrear e combater os responsáveis pelos crimes. Como um provedor, o Medusa possui uma operação descentralizada usando a dark web, o que faz com que as atividades sejam anônimas.
Recomendações para evitar a ação de hackers
- O relatório ainda destaca algumas formas de se proteger destes ataques.
- O FBI reforça a importância de ativar mecanismos de proteção para clientes de e-mail, como Gmail e Outlook, além de serviços de VPN.
- A verificação em duas etapas é fundamental, pois impede que alguém acesse a conta apenas com a senha do usuário.
- Além disso, é importante que empresas mantenham os sistemas operacionais atualizados e reforcem os mecanismos de segurança contra phishing e vulnerabilidade zero day.
Fonte: olhar digital