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Comer além da conta durante as festas de final de ano não é o fim do mundo: dá para remediar a situação e logo retomar a rotina. - Foto: Arquivo/ freepik.

EXAGEROU NA CEIA: Saiba como minimizar efeitos no corpo

As festas de final de ano costumam ser época de mesa farta, com isso, saiba quais são os efeitos da ceia no seu corpo e como minimizá-los

Frente a tantas opções de pratos salgados e sobremesas, é difícil não provar ao menos uma colherada (ou várias) de cada receita. Com isso, exageros podem acontecer, mas não se preocupe, aqui você saberá quais são os efeitos da ceia no corpo e como cuidar disso nos dias seguintes.

Se você exagerou no prato da ceia de fim de ano, um dos efeitos no corpo será a sobrecarga no organismo, que pode vir acompanhada de incômodos gastrointestinais, como enjoo, diarreia, constipação e náusea. A azia também pode aparecer, porque o estômago produz ácido extra para dar conta da digestão.

Esse mal-estar costuma passar sozinho em algumas horas, mas você pode ajudar o corpo a superar o exagero. Confira 6 dicas para amenizar os efeitos da comilança das festas no organismo.

Primeiro, afaste a culpa

Comer não deve ser uma atividade resumida a contar calorias, carboidratos e proteínas. Muitas vezes, e especialmente nas festas de fim de ano, compartilhar a mesa com amigos e familiares queridos é uma maneira de socializar.

Por isso, não é necessário se martirizar por ter comido mais do que o normal nas festas de final de ano. Se você mantém uma dieta saudável e equilibrada, combinada com atividades físicas, ao longo do ano, fique tranquilo: não é um dia de quebra na rotina que vai pôr a perder o esforço de outros 364 dias.

Invista na água

A água é a melhor amiga da digestão: quanto mais comida é ingerida, mais água o corpo exige para conseguir metabolizar e absorver os nutrientes. Capriche na hidratação nos dias seguintes à noite da ceia – e mantenha-se hidratado nos demais dias, claro.

Chás com efeito digestivo, como aqueles preparados com hortelã, erva-cidreira, boldo e gengibre são uma boa pedida. Evite refrigerantes e bebidas com gás, que aumentam o inchaço e os gases.

Evite deitar imediatamente

Nós sabemos: depois de comer bastante, o cansaço e a sonolência logo aparecem e é tentador tirar uma soneca. Mas essa não é uma boa ideia, por dois motivos.

O primeiro é que a gravidade ajuda a empurrar a comida para o intestino e facilita a digestão. É mais recomendado ficar em pé ou sentado, até para evitar sintomas como azia e refluxo. A segunda razão também diz respeito à digestão: quando dormimos, o corpo desacelera esse processo. Espere de uma a duas horas, no mínimo, para deitar depois de comer.

Volte ao movimento, sem exagero

Se você já ouviu dizer que uma caminhada ajuda na digestão, saiba que é verdade. Mas não exagere na hora de malhar após comer demais.

O ideal é se manter de pé – vale ajudar a família a lavar a louça, por exemplo – ou fazer uma caminhada leve. O movimento vai auxiliar o corpo a diminuir o inchaço e os gases, e acelerar a digestão.

Evite correr e levantar peso depois da ceia. Retome a rotina de exercícios quando sentir que a digestão acabou.

Dê uma mãozinha para o estômago

É fácil pensar que, se você já “meteu o pé na jaca”, pode continuar comendo com exagero. Mas calma lá: assim como não vale seguir excedendo os limites do corpo, tampouco é necessário pular refeições.

Além de voltar a uma rotina alimentar equilibrada depois de exagerar em uma ocasião específica, você pode priorizar alimentos que facilitam a digestão.

Frutas como mamão e abacaxi possuem enzimas que ajudam o estômago a quebrar os nutrientes de outros alimentos. De maneira geral, frutas e alimentos com bastantes fibras são uma ótima pedida: ameixa, tangerina, laranja, leguminosas, grãos integrais e hortaliças são algumas dicas.

Evite comidas gordurosas e frituras, bem como alimentos apimentados e ultraprocessados.

Coma de forma consciente

Embora seja normal ignorar os sinais de saciedade do corpo em alguns momentos, comer de forma compulsiva com frequência pode ser sinal de um transtorno alimentar.

Não é necessário sentir vergonha, culpa ou tristeza depois de comer. Mas se esses sentimentos surgem associados à comida, vale buscar a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra.

Enfim, comer é também um ato comportamental, e é importante ter autoconhecimento para discernir quando você está com fome ou comendo em uma ocasião especial de momentos em que a ansiedade e a tristeza são motivos para exagerar.

Fonte: veja saúde