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O presidente dos EUA, Donald Trump, e a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, assinaram um acordo nesta terça-feira para garantir o fornecimento de terras raras. Foto: Reprodução/YouTube

EUA e Japão firmam acordo sobre terras raras antes de reunião Trump-Xi

Acordo entre EUA e Japão visa abordar as preocupações com a segurança econômica após a decisão da China, em outubro, de reforçar os controles de exportação de terras raras

O Japão e os EUA fecharam acordos e parcerias sobre reatores de energia nuclear de nova geração e terras raras, conforme Tóquio busca um caminho de volta aos mercados de exportação para sua tecnologia nuclear e ambos procuram reduzir o domínio da China sobre componentes eletrônicos.

Sobretudo, o presidente dos EUA, Donald Trump, e a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, assinaram um acordo nesta terça-feira para garantir o fornecimento de terras raras.

Eles assinaram os documentos, que incluíam minerais críticos, no Palácio Akasaka em Tóquio. E não fizeram nenhuma menção pública direta à China, que processa mais de 90% das terras raras do mundo. O que a torna a fonte de preocupação de cada país com relação à sua cadeia de oferta. Pequim ampliou recentemente as restrições sobre exportações.

O Japão e os Estados Unidos usarão ferramentas de política econômica e investimentos coordenados para acelerar o “desenvolvimento de mercados diversificados, líquidos e justos para minerais essenciais e terras raras”, disse a Casa Branca em um comunicado. Eles pretendem fornecer apoio financeiro a projetos selecionados nos próximos seis meses, acrescentou. Ambos os países avaliarão um acordo de estocagem mutuamente complementar e cooperarão com parceiros internacionais para garantir a segurança da cadeia de oferta, afirmou.
Enquanto a China domina a extração global de terras raras, os Estados Unidos e Mianmar controlam 12% e 8%, respectivamente. Segundo o Eurasia Group, com a Malásia e o Vietnã cobrindo o processamento. Onde a China também é a principal participante – de outros 4% e 1% cada.
Fonte: infomoney