De acordo com a pesquisa global Addressing the Empathy Gap, 86% das pessoas que moram no Brasil valorizam quando as marcas praticam empatia para conquistá-las
De acordo com o estudo global “Addressing the Empathy Gap”, realizado pela Zurich Insurance Group em parceria com o instituto YouGov, 86% das pessoas que vivem no Brasil consideram importante ou muito importante que as marcas demonstrem empatia e se preocupe genuinamente com suas necessidades.
O índice está entre os mais altos dos 11 países pesquisados, atrás apenas do Chile (89%) e ao lado de Portugal (86%).
A pesquisa ouviu mais de 11,5 mil consumidores e teve como objetivo mostrar que os clientes valorizam profundamente o cuidado e a escuta ativa. Especialmente em momentos de maior vulnerabilidade.
O levantamento também mostra que o Brasil ocupa a segunda posição global entre os países com maior disposição a pagar mais por produtos ou serviços de marcas percebidas como empáticas. Todavia, com 60% dos entrevistados dispostos a arcar com esse custo adicional.
O país fica atrás apenas da Malásia (65%) e supera mercados como Chile (58%), Austrália (50%), Portugal (49%), Itália (40%), Alemanha (39%), Emirados Árabes Unidos (36%), Espanha (34%), Reino Unido (32%) e Estados Unidos (29%).
No setor de seguros, a empatia também se mostrou um critério decisivo. Colocando o Brasil entre os três países com maior predisposição a pagar mais por seguradoras percebidas como empáticas.
Gestos que mostram empatia
Entre os sinais de empatia mais valorizados pelos brasileiros estão o tratamento respeitoso aos clientes, a transparência sobre preços e serviços, o atendimento humanizado e acessível. E a demonstração de preocupação com causas sociais e ambientais.
Além dos números, a pesquisa capturou relatos de experiências positivas. Como o caso de um motorista de aplicativo que devolveu pessoalmente um item esquecido por um passageiro. Desse modo, reforçando o poder do gesto humano na construção da confiança.
Metodologia
A YouGov Plc conduziu a pesquisa entre 12 e 28 de maio de 2025 com 11.560 adultos na Austrália, Brasil, Chile, Portugal, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Malásia e Espanha.
Em conclusão, os dados foram ponderados e são representativos da população adulta, com mais de 18 anos, de cada mercado analisado.
Fonte: meioemensagem