A ferrovia Nova Ferroeste irá percorrer de Maracaju, em Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná
Entre os dias 16 e 27 de maio vão ocorrer sete audiências públicas da Nova Ferroeste, em Dourados. Solicitadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e publicadas no Diário Oficial da União (28/04).
O município de Dourados, no Mato Grosso do Sul, dará início aos encontros com a sociedade, nos quais serão discutidos pontos importantes do projeto da Nova Ferroeste, seguido por Guaíra, Cascavel, Paranaguá, São José dos Pinhais, Guarapuava e Irati, todas no Paraná. Aliás, a escolha do Ibama levou em conta a disposição geográfica dos municípios ao longo do traçado e as interferências ambientais.
Dessa forma a Nova Ferroeste vai percorrer 49 municípios, sendo oito em Mato Grosso do Sul e 41 no Paraná. Em Dourados, estarão reunidos participantes de Maracaju, Itaporã, Caarapó e Amambai. Logo após em Guaíra, será a vez dos municípios de Iguatemi, Eldorado, Mundo Novo, Nova Santa Rosa e Terra Roxa.
Além disso, a audiência de Cascavel será a maior, com 17 cidades, abrangendo também Maripá, Toledo, Assis Chateaubriand, Tupãssi, Vera Cruz do Oeste, Santa Tereza do Oeste, Medianeira, Matelândia, Céu Azul, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Catanduvas, Campo Bonito, Ibema, Nova Laranjeiras e Guaraniaçu.
Em Guarapuava estão os municípios de Laranjeiras do Sul, Cantagalo, Marquinho, Goioxim, Candói e Inácio Martins. Irati serão os municípios de Palmeira, São João do Triunfo, Fernandes Pinheiro e Porto Amazonas. Em São José dos Pinhais, participam Balsa Nova, Contenda, Lapa, Araucária, Mandirituba e Fazenda Rio Grande. Paranaguá também recebe os moradores de Morretes.
Impacto ambiental pela Nova Ferroeste
Os impactos ambientais do projeto de aproximadamente 1.300 quilômetros de extensão e as medidas de compensação da fauna e da flora terá discussão. Primeiramente, os trilhos serão para escoamento de toneladas de soja, milho e proteína animal, com captação de cargas de outros países, seguindo para o Porto de Paranaguá. A princípio este será o segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres refrigerados do país, projeto pensado para o desenvolvimento econômico do Estado.