Primeiro Samu indígena será lançado em Dourados
O Serviço Móvel de Urgência Indígena (Samu) vai otimizar o atendimento de emergência na Reserva Indígena de Dourados, onde vivem cerca de 18 mil moradores das etnias guarani, bororó e terena. A Prefeitura de Dourados lançará essa inovação em Saúde juntamente com o Governo Federal neste sábado (9), às 14h. Eles farão o lançamento na base do serviço, que instalaram em área anexa ao Hospital Indígena Porta da Esperança, na Aldeia Jaguapiru, administrada pela Missão Evangélica Caiuá.
O secretário municipal de Saúde, Márcio Grei Figueiredo, destaca que a inovação vai proporcionar um atendimento mais ágil à comunidade. Além disso, ele ressaltou que as equipes realizarão o atendimento de forma conjunta ao que já pratica o Samu tradicional. Ele também ressalta que profissionais preparados e sensíveis à realidade cultural local formam as equipes.
O Governo Federal realiza o primeiro Samu Indígena como projeto-piloto por meio da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde e da Secretaria de Saúde Indígena, ambas do Ministério da Saúde, com o acompanhamento do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Mato Grosso do Sul.
Ministro da Saúde estará em Dourados neste sábado (9)
Além disso, o ministro da Saúde confirmou que estará em Dourados neste sábado para conduzir o projeto-piloto, que será referência para todo o Brasil. O secretário municipal de Saúde, Márcio Grei Figueiredo, destaca que a inovação vai proporcionar um atendimento mais ágil à comunidade. Além disso, ele ressaltou que as equipes realizarão o atendimento de forma conjunta ao que já pratica o Samu tradicional. Ele também ressalta que profissionais preparados e sensíveis à realidade cultural local formam as equipes.
Márcio Figueiredo aponta as vantagens do Samu Indígena. “É um serviço inovador, que vai agregar em qualidade de serviço prestado para a comunidade indígena. Além disso, vai diminuir o tempo de resposta das equipes em situações naquela localidade”, explica. “Vale destacar que não será a única viatura que vai adentrar a reserva. Em algumas situações, teremos que compor com a equipe alfa”, cita. Ela lembra também que a equipe atuará em regime de plantão, com 14 profissionais. Esses profissionais são técnicos de enfermagem, enfermeiros e motorista, em contato direto com o médico regulador. Além disso, a equipe contará com indígenas, o que proporciona familiaridade com as rotas. Também garante afinidade com as particularidades das aldeias.
Equipe formada por indígenas
A ambulância totalmente equipada para o serviço foi doada pelo Ministério da Saúde. A Sems aportará um recurso por meio de um aditivo para custear as ações. Nesse sentido, a estimativa é destinar cerca de R$ 20 mil para apoiar os serviços. Parte da equipe do Samu é composta por indígenas. Esses profissionais também atuarão como tradutores nos casos em que o paciente tiver dificuldade para falar português. Para o prefeito Marçal Filho, a ação representa um avanço significativo na política de atenção à saúde indígena. Além disso, reafirma o compromisso do município, dos governos estadual e federal, com um atendimento mais inclusivo e humanizado. “Nossa população indígena contará com um diferencial, que pode inclusive salvar vidas”, disse o prefeito. “Isso vem para colocar Dourados como referência neste tipo de ação e conceder um atendimento, além de mais rápido, respeitoso com as especificidades culturais locais.”
Em resumo, o novo serviço tem integração com a Central de Regulação do Samu convencional e atenderá por meio do telefone 192. O atendimento seguirá os mesmos protocolos do Samu convencional. Após a avaliação inicial (anamnese), a equipe definirá o destino mais adequado para o paciente, que poderá ser o Hospital da Missão, a UPA ou hospitais da cidade, conforme a gravidade do caso.
Ainda de acordo com o secretário, o serviço passa a funcionar, assim que lançado e a expectativa é que seja modelo para as outras regiões do país.
Fonte: PM Dourados