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O dólar teve forte alta em todo o planeta após a divulgação de um relatório preliminar que mostra que a economia norte-americana abriu, em setembro

Dólar sobe para R$ 5,17 e fecha no maior valor desde março

O dólar comercial encerrou na quarta (4) vendido a R$ 5, 15, e continua em variação, com a cotação de hoje (5), chegou a R$ 5,17.

Em mais um dia de nervosismo no mercado global, o dólar superou a barreira de R$ 5,15 e fechou no maior valor desde março. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o pregão em queda de 1,42%, aos 113.419,04 pontos.

Assim, o mercado acompanha os rendimentos dos títulos norte-americanos, que continuam em trajetória de alta, rondando os patamares mais altos em 16 anos.

Aliás, o dólar comercial encerrou na quarta (4) vendido a R$ 5,15, com alta de R$ 0,088 (+1,73%). A cotação chegou a operar próximo da estabilidade no início das negociações, mas disparou após a abertura do mercado norte-americano, até fechar próxima do valor máximo do dia.

Investidores devem ficar atentos ao longo desta semana em dados de emprego dos Estados Unidos, com destaque para o relatório de criação de vagas do governo de sexta-feira (6), acompanhado de perto pelo Federal Reserve.

 Maior valor do dólar

Com o desempenho desta terça, a moeda norte-americana acumula alta de 2,53% apenas nos dois primeiros dias úteis de outubro. Assim, a divisa cai 2,38% em 2023.

O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 113.419 pontos, no menor patamar desde 5 de junho. Portanto, das 86 ações que compõem o indicador, apenas nove subiram na terça-feira.

O dólar teve forte alta em todo o planeta após a divulgação de um relatório preliminar que mostra que a economia norte-americana abriu, em setembro, cerca de 1 milhão de vagas a mais do que o esperado. Além disso, o dado reforçou apostas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) suba os juros antes do fim do ano.

Na terça-feira, as taxas dos títulos de longo prazo do Tesouro norte-americano atingiram o maior nível em 16 anos. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capital de países emergentes, como o Brasil.

Fonte: agenciabrasil