Você está visualizando atualmente Dólar sobe a R$ 5,73, maior patamar desde 2021, com cautela global
O dólar voltou a renovar a máxima em quase três anos e o Ibovespa fechou em queda pelo sentimento de cautela global com mercados.

Dólar sobe a R$ 5,73, maior patamar desde 2021, com cautela global

Mercados em todo o mundo operam no vermelho em sessão de aversão ao risco

O dólar voltou a renovar a máxima em quase três anos e o Ibovespa fechou em queda pelo sentimento de cautela global com mercados digerindo novos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, além das decisões sobre juros pelo Federal Reserve (Fed) e Banco Central (BC).

O clima de aversão ao risco também levou à nova alta do ouro, que nas negociações intradias chegou a bater novo recorde, além de derrubar o mercado de criptoativos.

O Fed manteve as taxas inalteradas no maior patamar em mais de duas décadas, mas abriu a porta para um possível início de ciclo de cortes a partir de setembro.

Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC congelou pela segunda reunião seguida a Selic em 10,5% ao ano, mas publicou um tom mais duro sobre fatores de risco. Apesar da mudança na comunicação, a maior parte do mercado descarta aumento dos juros nos próximos meses.

Dólar cautela global

Diante destas pressões, o dólar encerrou a primeira sessão de agosto com salto de 1,43%, negociado a R$ 5,736. Mas, esta é a maior cotação de fechamento desde 21 de dezembro de 2021, quando encerrou a R$ 5,739. Em 2024, o dólar acumula valorização de 18,24%.