“Recebi o diagnóstico tarde, e agora tenho algumas mudanças, principalmente nos pés, nos ossos, e isso para toda a vida. Quando se tem essas mudanças, não se pode voltar atrás. Portanto, este dispositivo importante porque um impacto no meu futuro, na forma como andar e assim em diante“, explicou a paciente, que foi diagnosticada em 2014.
Numa altura em que os hospitais sofrem com falta de pessoal e recursos, os médicos realçam a importância de diagnosticar a doença cedo, para evitar a perda da função articular, conforme reiterou Soeren Andreas Just, médico na área da reumatologia e investigador.
“O mesmo paciente, tratado com muito menos medicamentos do que o mesmo paciente detectado muito mais tarde, onde o sistema imunitário muito mais desrespeitado e aí necessita de um tratamento muito mais dispendioso, e o risco de danos nas articulações é muito maior“, explicou o especialista.
O robot clínico
E é aqui que entra o caráter inovador do robot. Então, esta máquina tem a capacidade de digitalizar as articulações das mãos e analisá-las, usando um algoritomo de inteligência artificial. Depois, envia um relatório aos médicos, juntamente com um registo de saúde eletrónico.
Sendo assim, o robot clínico, pode realizar este trabalho de digitalização em cerca de 12 minutos, o que significa que pode atender até quatro pacientes por hora.