Dietas restritivas podem fazer mais mal do que bem ao seu corpo, saiba por quê
O segredo de emagrecer rápido é vendido como milagre com as dietas restritivas. Mas será que fazê-las é o melhor para o seu corpo? Ficar mais magro a troco de passar fome vale a pena? Quais podem ser os danos à saúde?
Por não haver a prática de reeducação alimentar e de fazer melhores escolhas, a dieta acaba sendo uma solução apenas no curto prazo, que poderá prejudicar o metabolismo do corpo. Além de que comer menos do que precisa ou se privar de certos alimentos e nutrientes pode deixar o organismo mais fraco e suscetível a doenças.
O segredo é respeitar o corpo e sobretudo fazer as pazes com os alimentos. “Dieta restritiva, além de agredir o corpo, desequilibra o metabolismo e pode desencadear riscos à saúde e conflitos com a comida. O melhor é se preocupar com a própria saúde e não com os padrões corporais idealizados pelas mídias sociais”, diz a nutricionista Mariana Contiero San Martini, pesquisadora do Programa Saúde da Criança e do Adolescente, na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade de Campinas)
Equilíbrio e boas escolhas são melhores que dietas restritivas
Dietas padronizadas nos afastam de conceitos básicos de uma alimentação equilibrada e realmente saudável: autoconhecimento, consciência e autonomia.
Autoconhecimento tem a ver com aprendermos a nos reconectar com as sensações. Ele é fundamental para reconhecermos sinais de fome e saciedade e identificarmos os momentos em que comemos por ansiedade ou tristeza, por exemplo. A consciência é o que nos permite estabelecer uma relação mais ampla com os alimentos, muito além das calorias: conhecer sua origem, suas possibilidades de preparo, os efeitos que causam em nosso corpo. Ademais, nos dá autonomia para escolher o que faz sentido para nós, sem imposições!
Quando passamos a comer a fim de nutrir nossas reais necessidades, corpo e alma respondem positivamente, pode acreditar! A partir daí, dietas malucas então nem passam pela nossa cabeça, e não fazem a menor falta.