Desenvolvimento sustentável é pauta do governador de MS
O governador de MS, Eduardo Riedel (PP), fez um apelo (15) para que os países desenvolvidos façam, assim como o Brasil, investimentos em políticas públicas para um desenvolvimento sustentável. O governador participou (15) do “CNN Talks – COP30“, em Brasília.
Riedel será um dos governadores que marcará presença na COP30, que será realizada em novembro, em Belém
“A sociedade sul mato-grossense está colocando dinheiro nisso, porque não o restante do mundo desenvolvido?”, questionou o governador, afirmando que outros países também têm uma “obrigação” com as políticas públicas que estão sendo desenvolvidas pelo Brasil.
Segundo Riedel, muitas nações cobram do Brasil uma agenda voltada para o meio ambiente, e que, por esse motivo, o país pode mostrar o que foi feito na área.
Além disso, o governador defendeu a monetização da agenda sustentável. De acordo com Riedel, o Brasil consegue ter segurança energética e segurança alimentar com a capacidade de ter um balanço de carbono “muito mais eficiente” do que o restante do mundo.
“Nós temos o entendimento de que o balanço de carbono e a garantia de biodiversidade é um ativo que tem que ser monetizado”, declarou. Segundo ele, essa é uma mensagem que deve ficar clara durante as negociações da COP30.
Iniciativas de sustentabilidade
Em outras ocasiões, Riedel já havia dito que Mato Grosso do Sul estava mirando iniciativas de sustentabilidade, visando tornar o estado “carbono neutro” até 2030.
Ele vem defendendo uma visão do meio ambiente como um “ativo econômico”. O CNN Talks acontece em Brasília um dia depois da Pré-COP oficial, reunião preparatória para a COP30.
A participação do Governador na Pré-COP ressalta o papel de Mato Grosso do Sul. Assim sendo, o estado se posiciona como protagonista na agenda sustentável. Além disso, a busca pela neutralidade de carbono até 2030 demonstra um compromisso efetivo. Portanto, a defesa da monetização do ativo ambiental reflete uma estratégia.
Nesse sentido, o Brasil propõe uma via de desenvolvimento que alia segurança energética e alimentar. Em suma, essa abordagem visa maior eficiência no balanço de carbono global. Desse modo, as negociações da COP30 devem solidificar esta visão econômica e ecológica.
Fonte: cnn