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O IBGE informou nesta sexta-feira (31) que o desemprego se manteve em 5,6% pelo terceiro mês seguido. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Desemprego segue em 5,6% em setembro e repete a mínima histórica, diz IBGE

Segundo o IBGE, desemprego no Brasil se mantém em 5,6% e repete mínima histórica, com melhora no rendimento médio e queda na subutilização da força de trabalho

Pelo terceiro mês seguido, o desemprego no Brasil repetiu o mínimo da série histórica (iniciada em 2012) e ficou em 5,6%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Brasil tem 6 milhões de pessoas desocupadas e 102,4 milhões ocupadas, mas 37,8% da população ainda trabalha na informalidade.

O cálculo, feito a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, leva em conta a média trimestral. Assim, o índice de 5,6% divulgado nesta sexta-feira, por exemplo, tem como referência os meses de julho, agosto e setembro. No mesmo período de 2024, a taxa de desemprego era de 6,4% (ou seja, 0,8 ponto percentual maior).

A taxa de subutilização é de 13,9%. Apesar do percentual relevante, o índice é o mais baixo da série histórica. São 15,8 milhões de pessoas nessa condição. Além disso, há 2,6 milhões de pessoas desalentadas (ou seja, aquelas que desistiram de conseguir alguma ocupação).

O levantamento apontou, também, que o rendimento médio da população brasileira atualmente é de 3.507 reais mensais. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve um aumento de 4% (entre julho e setembro do ano passado. Sobretudo, o rendimento médio era de 3.373 reais).

Sobre o IBGE

Em conclusão, descubra quem criou o IBGE.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi criado em 1936, durante o governo de Getúlio Vargas, inicialmente com o nome de Instituto Nacional de Estatística (INE). A criação do órgão fazia parte de um projeto de modernização do Estado brasileiro, que buscava organizar e padronizar a coleta de informações sobre o país. Algo essencial para o planejamento das políticas públicas da época.

Em 1938, o instituto foi ampliado e passou a se chamar Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), incorporando também funções de geografia e cartografia. Desde então, o IBGE é o órgão responsável por produzir, analisar e divulgar dados oficiais sobre a população, a economia, o território e o meio ambiente do Brasil.

Fonte: IBGE